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Do tamanho de uma criança, maior galo do mundo mora em SP

O animal, chamado de Voodoo, tem 1,26 metro de comprimento, é jovem e ainda não está em fase reprodutiva

Galo: os machos desta raça têm altura a partir de 1,05 metro (Haroldo Poliselli/Criatório Diamante/Divulgação)

Galo: os machos desta raça têm altura a partir de 1,05 metro (Haroldo Poliselli/Criatório Diamante/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 20h49.

O maior galo do mundo, com 1,26 metro de comprimento, vive em Jaguariúna, interior de São Paulo, e é "sobrinho" do animal que já obteve esse posto no ano passado.

As medidas foram confirmadas pela Associação Brasileira dos Criadores do Índio Gigante (Abracig), que tem 50 associados em todo o País.

O animal, chamado de Voodoo, é jovem e ainda não está em fase reprodutiva, diz Haroldo Poliselli, um dos sócios do criatório Diamante Índio Gigante, onde o animal vive.

Os machos desta raça têm altura a partir de 1,05 metro e as fêmeas, de 90 centímetros. Uma curiosidade é que o criatório tem também a maior galinha do mundo, a Mamba da Diamante, com 1,09 metro.

Poliselli explica que o tamanho é importante porque, a partir de um metro, cada centímetro a mais pode valer até R$ 1 mil - a medição é feita com o animal deitado, da unha ao bico. O proprietário diz que não venderia o animal por menos de R$ 200 mil.

Crescimento

A raça Índio Gigante, exclusiva do Brasil, tem alto valor agregado e está em crescimento, diz o presidente da Abracig, Leandro Carvalho. Segundo ele, há desde pequenos produtores a grandes empresários no ramo.

O objetivo de quem adquire o animal pode ser ornamental ou econômico, buscando melhorar o rebanho a partir de cruzamentos. Um galo comercial da raça custa de R$ 3 a R$ 4 mil, mas alguns já foram vendidos por mais de R$ 30 mil.

"Queremos passar profissionalismo e confiança ao mercado, com animais de alto padrão genético e com registros para comprovar a origem", diz. A maior parte dos criadores está em Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Compradores de países como França, Estados Unidos e Arábia Saudita já procuraram os animais, mas os trâmites para exportação ainda não estão finalizados.

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