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Diretor da FMUSP confirma estupro; alunos podem ser expulsos

Os dois alunos envolvidos deverão ser punidos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 08h42.

São Paulo - O diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), José Costa Auler, afirmou na quinta-feira, 16, na CPI das Universidades na Assembleia Legislativa que foi concluída nova sindicância sobre o caso da aluna que denunciou ter sido estuprada em 2013, em festa organizada por estudantes.

A comissão concluiu que houve abuso sexual e os dois alunos envolvidos deverão ser punidos, podendo ser até expulsos.

Na primeira sindicância, feita em 2013, professores da comissão disseram que a relação sexual havia sido consensual. Em depoimento ontem na CPI, a aluna do 5º ano de Medicina , de 22 anos, acusou a comissão de forjar seu relato sobre o caso.

Ela disse que teve acesso aos documentos da sindicância e que o depoimento que constava como seu não era verdadeiro. Auler afirmou que confia nos professores, mas que vai apurar a denúncia. Segundo a jovem, ela não assinou o depoimento oral na ocasião.

De acordo com o diretor, a primeira sindicância era apenas uma "apuração preliminar que não se satisfez". Ele disse que encaminhará à procuradoria da USP pedido de apuração sobre a suposta falsidade ideológica relatada pela jovem.

A sindicância foi reaberta após a aluna revelar o estupro em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, em novembro. Na ocasião, outra estudante também contou ter sido violentada, o que motivou a criação da CPI.

Outros casos

Uma aluna do grupo feminista Geni e outro estudante de Medicina também participaram da CPI para repetir relatos de trotes abusivos e denunciar o que chamam de cultura machista na instituição.

O diretor da faculdade disse que nunca omitiu nenhum dos casos que foram levados formalmente à FMUSP e ressaltou a criação de uma ouvidoria própria na FMUSP e a integração de disciplinas de direitos humanos no curso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A comissão concluiu que houve abuso sexual e os dois alunos envolvidos deverão ser punidos, podendo ser até expulsos.

Na primeira sindicância, feita em 2013, professores da comissão disseram que a relação sexual havia sido consensual. Em depoimento ontem na CPI, a aluna do 5º ano de Medicina , de 22 anos, acusou a comissão de forjar seu relato sobre o caso.

Ela disse que teve acesso aos documentos da sindicância e que o depoimento que constava como seu não era verdadeiro. Auler afirmou que confia nos professores, mas que vai apurar a denúncia. Segundo a jovem, ela não assinou o depoimento oral na ocasião.

De acordo com o diretor, a primeira sindicância era apenas uma "apuração preliminar que não se satisfez". Ele disse que encaminhará à procuradoria da USP pedido de apuração sobre a suposta falsidade ideológica relatada pela jovem.

A sindicância foi reaberta após a aluna revelar o estupro em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, em novembro. Na ocasião, outra estudante também contou ter sido violentada, o que motivou a criação da CPI.

Outros casos

Uma aluna do grupo feminista Geni e outro estudante de Medicina também participaram da CPI para repetir relatos de trotes abusivos e denunciar o que chamam de cultura machista na instituição.

O diretor da faculdade disse que nunca omitiu nenhum dos casos que foram levados formalmente à FMUSP e ressaltou a criação de uma ouvidoria própria na FMUSP e a integração de disciplinas de direitos humanos no curso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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