Brasil

Dilma volta a despachar em seu gabinete após 25 dias

Presidente retornou ao Palácio do Planalto para receber atletas olímpicos e paraolímpicos

A presidente Dilma recebe atletas no Palácio do Planalto, em Brasília (Roberto Stuckert Filho/Presidência)

A presidente Dilma recebe atletas no Palácio do Planalto, em Brasília (Roberto Stuckert Filho/Presidência)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 19h04.

Brasília - Depois de 25 dias ausente de seu gabinete presidencial, Dilma Rousseff retornou, nesta sexta-feira, 19, ao Palácio do Planalto para receber, em audiência, atletas olímpicos e paraolímpicos, vencedores de jogos na China e na Rússia.

Dilma Rousseff tem dedicado a maior parte do seu tempo a sua campanha à reeleição.

As agendas de presidente, em sua grande maioria, têm se resumido ao que o governo batizou de "agenda casada", quando marca viagens de visitas a alguma obra do governo ou algum compromisso como chefe do Executivo e, em seguida, cumpre um compromisso de candidata, normalmente no mesmo local.

No mês de setembro, essa foi a primeira vez que Dilma foi ao Planalto.

A última vez que Dilma esteve em seu gabinete, no terceiro andar do Palácio, foi no dia 25 de agosto, quando recebeu o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), D. Raymundo Damasceno de Assis.

Na mesma noite, Dilma embarcou para São Paulo, onde no dia seguinte, se dedicou à preparação para o primeiro debate entre os presidenciáveis, na TV Bandeirantes.

A sua agenda presidencial deste dia indicava apenas "sem compromissos oficiais", embora ela tivesse dado coletiva à imprensa como candidata e tivesse participado do debate.

Antes disso, a presidente Dilma ficou dez dias sem ir ao Planalto, fazendo os despachos que considerava necessários, no Palácio da Alvorada, sua residência oficial.

Em agosto, Dilma esteve no Planalto apenas quatro vezes. Em 1º de agosto, quando recebeu em visita oficial o 1º ministro do Japão, Shinzo Abe.

No dia 7 de agosto, quando participou da cerimônia de sanção da lei que altera do Simples, e em 14 de agosto, um dia depois da morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, quando recebeu três empresários da General Motors, da JBS e do Grupo Bradesco.

Nos dias 13, 15 e 16 de agosto a presidente suspendeu as agendas de campanha e de governo, em luto pela morte de Campos.

Durante o mês de setembro, algumas das audiências presidenciais que poderiam ter ocorrido no Palácio do Planalto acabaram sendo realizadas no Alvorada, para facilitar a vida da presidente-candidata.

Foi o que ocorreu ontem, quando Dilma receberia os presidentes das Redes de Televisão no Planalto e acabou transferindo o encontro para sua residência oficial.

No mesmo dia, no final da tarde, ela concedeu entrevista à imprensa e ao Jornal da Record, ao vivo.

Antes, na quarta-feira, dia 17, fez mais uma de suas agendas casadas. Às 10 horas, participou de encontro com empresários, na Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), São Paulo.

No mesmo local, em seguida, já em uma agenda de campanha, se reuniu com intelectuais da Universidade de Campinas e participou de uma passeata até a Igreja Matriz da cidade.

A confusão é tanta entre o que é compromisso de presidente e de campanha que, às vezes, um mesmo evento consta nas duas agendas. Foi o que aconteceu na segunda-feira, dia 15.

Dilma, como presidente, foi ao Rio de Janeiro, para participar do lançamento do livro "Um País chamado Favela", na Central Única de Favelas, em Madureira.

Mas o evento também consta da agenda de candidata. A mesma agenda de candidata cita que, ao lado do ex-presidente Lula, Dilma participou de encontro com artistas e intelectuais no Leblon.

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