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Dilma venceu as eleições perdendo, diz Aécio

Derrotado por Dilma, Aécio voltou ao Senado acompanhado por cerca de 600 militantes tucanos

Senador Aécio Neves chega ao Congresso Nacional e é recebido por simpatizantes que o aguardavam (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 19h42.

Brasília - Derrotado na eleição presidencial de outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou ao Senado na tarde desta terça-feira acompanhado por cerca de 600 militantes tucanos.

Logo na entrada, Aécio afirmou que a derrota para a presidente Dilma Rousseff fortalece na oposição e se declarou "revigorado" com o retorno após uma semana de folga: "O governo da presidente Dilma venceu as eleições perdendo e eu e a Marina Silva (PSB) perdemos vencendo".

Na rápida entrevista que deu no corredor de acesso ao plenário da Casa, Aécio Neves criticou a forma como o governo Dilma atuou durante a campanha eleitoral. Segundo ele, os ataques do PT inviabilizam um diálogo produtivo entre a base aliada e a oposição.

"Esse governo, pela forma como agiu na campanha eleitoral, de uma forma absolutamente desrespeitosa e absolutamente temerária em relação aos beneficiários de programas sociais, que estiveram permanentemente ameaçados de perder os benefícios se nós vencêssemos as eleições, não os legitimam para uma proposta de diálogo sem que o conteúdo das propostas seja conhecido", disse o senador.

Por diversas vezes, o tucano aproveitou para cutucar a petista: "A presidente Dilma deve tomar muito cuidado, senão seu governo chega no dia primeiro de janeiro com cheiro de fim de festa".

Economia

Aécio sinalizou que uma das bandeiras que pretende carregar na volta ao Senado passa pela "transparência na economia", o combate à corrupção e a cobrança de melhoria dos indicadores sociais.

"Seremos intérpretes da pauta da sociedade brasileira. O Brasil discutiu uma agenda, que passa pela transparência na economia, a melhoria dos nossos indicadores sociais, por uma investigação profunda e dura de todas as denúncias que aí estão a pulular todos os dias. Essa é a agenda da sociedade brasileira, nós vamos estar prontos para defendê-la", destacou.

O tucano fez questão de exaltar a liberdade de imprensa como uma das suas principais linhas de atuação no Parlamento. Ele também ressaltou que é um defensor "intransigente" da democracia.

"A nossa posição será sempre em defesa intransigente da democracia, das liberdades, contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa e de quaisquer outras liberdades, sejam coletivas ou individuais", disse.

Ao final da entrevista, Aécio disse que não faria um pronunciamento na tribuna do Senado hoje. Ele subiu para seu gabinete, que fica no Anexo I da Casa.

Logo depois, ele se reuniu com aliados em seu gabinete, para discutir como será a atuação do PSDB no Congresso após as eleições. Um dos temas em pauta é a eleição para a presidência da Câmara e do Senado no ano que vem.

A avaliação dos presentes, entre eles o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), é que a oposição saiu fortalecida das urnas e voltará ao Congresso com mais poder do que durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

Em uma avaliação de como o partido precisa se organizar para chegar fortalecido em 2018, Aécio disse que será preciso manter a mobilização vista durante a eleição, principalmente entre os mais jovens.

Segundo o senador, o PSDB tem de incentivar a juventude tucana a disputar os diretórios acadêmicos para fazerem o debate político dentro das universidades.

"Não podemos deixar isso desidratar", afirmou.

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Brasília - Derrotado na eleição presidencial de outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou ao Senado na tarde desta terça-feira acompanhado por cerca de 600 militantes tucanos.

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Na rápida entrevista que deu no corredor de acesso ao plenário da Casa, Aécio Neves criticou a forma como o governo Dilma atuou durante a campanha eleitoral. Segundo ele, os ataques do PT inviabilizam um diálogo produtivo entre a base aliada e a oposição.

"Esse governo, pela forma como agiu na campanha eleitoral, de uma forma absolutamente desrespeitosa e absolutamente temerária em relação aos beneficiários de programas sociais, que estiveram permanentemente ameaçados de perder os benefícios se nós vencêssemos as eleições, não os legitimam para uma proposta de diálogo sem que o conteúdo das propostas seja conhecido", disse o senador.

Por diversas vezes, o tucano aproveitou para cutucar a petista: "A presidente Dilma deve tomar muito cuidado, senão seu governo chega no dia primeiro de janeiro com cheiro de fim de festa".

Economia

Aécio sinalizou que uma das bandeiras que pretende carregar na volta ao Senado passa pela "transparência na economia", o combate à corrupção e a cobrança de melhoria dos indicadores sociais.

"Seremos intérpretes da pauta da sociedade brasileira. O Brasil discutiu uma agenda, que passa pela transparência na economia, a melhoria dos nossos indicadores sociais, por uma investigação profunda e dura de todas as denúncias que aí estão a pulular todos os dias. Essa é a agenda da sociedade brasileira, nós vamos estar prontos para defendê-la", destacou.

O tucano fez questão de exaltar a liberdade de imprensa como uma das suas principais linhas de atuação no Parlamento. Ele também ressaltou que é um defensor "intransigente" da democracia.

"A nossa posição será sempre em defesa intransigente da democracia, das liberdades, contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de imprensa e de quaisquer outras liberdades, sejam coletivas ou individuais", disse.

Ao final da entrevista, Aécio disse que não faria um pronunciamento na tribuna do Senado hoje. Ele subiu para seu gabinete, que fica no Anexo I da Casa.

Logo depois, ele se reuniu com aliados em seu gabinete, para discutir como será a atuação do PSDB no Congresso após as eleições. Um dos temas em pauta é a eleição para a presidência da Câmara e do Senado no ano que vem.

A avaliação dos presentes, entre eles o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy (BA), é que a oposição saiu fortalecida das urnas e voltará ao Congresso com mais poder do que durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).

Em uma avaliação de como o partido precisa se organizar para chegar fortalecido em 2018, Aécio disse que será preciso manter a mobilização vista durante a eleição, principalmente entre os mais jovens.

Segundo o senador, o PSDB tem de incentivar a juventude tucana a disputar os diretórios acadêmicos para fazerem o debate político dentro das universidades.

"Não podemos deixar isso desidratar", afirmou.

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