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Dilma terá hoje reunião com MST e vai à posse de Kátia Abreu

Hoje, fazendeiros e sem-terra fazem atos distintos para protestar contra o governo e a indicação da senadora ao Ministério da Agricultura


	Kátia Abreu: a senadora, cotada para comandar o Ministério da Agricultura em 2015, assume hoje mais um período no comando da CNA
 (Antonio Cruz/ABr)

Kátia Abreu: a senadora, cotada para comandar o Ministério da Agricultura em 2015, assume hoje mais um período no comando da CNA (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 07h34.

Brasília - A agenda oficial da presidente Dilma Rousseff para esta segunda-feira,15, informa dois compromissos para o dia, ambos em Brasília. Às 15 horas, ela terá reunião com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Palácio do Planalto.

Às 19h30, Dilma participará da solenidade de posse da Diretoria e Conselho Fiscal da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio 2014-2017.

A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), cotada para comandar o Ministério da Agricultura em 2015, assume hoje mais um período no comando da CNA.

Será seu terceiro mandato à frente da Confederação. A votação ocorreu sob chapa única, presidida por Kátia Abreu.

Protestos

Hoje, às 10 horas, fazendeiros e sem-terra fazem atos distintos para protestar contra o governo da presidente Dilma e contra a indicação da senadora Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura.

Representantes do agronegócio querem que a senadora deixe a presidência da CNA ao assumir o ministério no governo do PT.

A Frente Produtiva do Brasil, criada no início deste mês em Araçatuba, realiza encontro, em Presidente Prudente, para protestar contra a indicação da senadora e contra o "projeto de poder" do PT.

No mesmo horário, em Brasília, sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) fazem um protesto em frente ao prédio da CNA contra a nomeação da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura.

A senadora é considerada pelos sem-terra "inimiga" da reforma agrária. Após a manifestação, centenas de sem-terra devem acampar na Esplanada dos Ministérios para reivindicar mais ações pela reforma agrária que, segundo ele, parou no governo da presidente Dilma.

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