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Dilma promete proteger produção e empregos no país

Informação da presidente foi dada no lançamento do PAC Equipamentos, programa de compras do governo federal

Com o ministro Guido Mantega: Dilma comentou que houve expansão do mercado de consumo e que foi criado um mercado de massa (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 13h12.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, no lançamento do PAC Equipamentos, programa de compras do governo, que o Brasil vai tomar todas as medidas necessárias para proteger a produção e os empregos do país. "Vamos criar e expandir parcerias internacionais para fazer isso e estamos tomando todas as medidas aqui no Brasil. Por que somos otimistas, apesar de sóbrios? Porque temos os instrumentos para preservar a saúde econômica e as conquistas sociais. Desenvolvemos modelos em bases sólidas, modelo que está fincado em pés brasileiros."

Dilma comentou que houve expansão do mercado de consumo e que foi criado um mercado de massa. "É óbvio que não somos uma ilha e que sofremos influência da redução do comércio internacional", admitiu, acrescentando, porém que, como o país tem pouca exposição financeira à crise, a posição do Brasil é confortável.

A presidente comentou ainda que a relação câmbio/juros ficou um pouco melhor, que há um processo de desoneração de investimentos e que o governo decidiu avançar em investimentos públicos em um momento em que o investimento privado recua. Segundo ela, esse recuo é natural em momentos críticos. "Isso assegura que não há interrupções", resumiu.

Brasil Maior

Dilma se vangloriou de o governo ter antecipado, durante o lançamento do Plano Brasil Maior, em agosto de 2011, um problema que assumiria a dimensão atual, com a crise do euro. "O poder de compra do Estado seria um dos instrumentos fundamentais para estimular a nossa economia, garantir empregos e gerar renda. Hoje tomamos mais uma iniciativa para usar o poder de compra", citou.

O uso do poder de compra é algo consagrado como um dos mecanismos aceitos para garantir a sustentação do crescimento econômico, na opinião da presidente. "Mal ou bem foi feito nos Estados Unidos, na China e foi objeto da disputa eleitoral na Europa", enumerou. Dilma disse que frases como "compre produtos americanos" ou "compre produtos chineses" são algo que faz parte do processo de resistência à crise.

Compras governamentais

A presidente disse que a política de compras governamentais lançada nesta quarta-feira é a afirmação de que o governo possui mecanismos para enfrentar a crise internacional e vai usá-los "sem nenhuma restrição". Segundo ela, o país seguirá estimulando o investimento e o consumo sem comprometer a estabilidade fiscal.


"O Brasil será um dos países que resistirá a essa crise porque nós escolhemos um modelo de desenvolvimento que repousa sobre a força da economia brasileira, do nosso mercado interno e na força dos trabalhadores e empreendedores do País", afirmou Dilma.

Ela destacou que o programa vai atender às necessidades da população nas áreas de saúde e educação, além de reforçar a defesa do País e melhorar o combate às secas no semiárido nordestino. "Essa medida vai se somar ao conjunto que já tomamos e às próximas, em um momento no qual o mundo sofre processo de recessão, desesperança e desemprego", acrescentou a presidente.

Dilma lembrou outras medidas tomadas desde o início do ano, para setores da construção civil, indústria naval, agricultura familiar, além do programa de investimentos para os Estados. A presidente também agradeceu a aprovação pelo Congresso Nacional do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para as obras do PAC, que permitirá contratações mais rápidas.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, no lançamento do PAC Equipamentos, programa de compras do governo, que o Brasil vai tomar todas as medidas necessárias para proteger a produção e os empregos do país. "Vamos criar e expandir parcerias internacionais para fazer isso e estamos tomando todas as medidas aqui no Brasil. Por que somos otimistas, apesar de sóbrios? Porque temos os instrumentos para preservar a saúde econômica e as conquistas sociais. Desenvolvemos modelos em bases sólidas, modelo que está fincado em pés brasileiros."

Dilma comentou que houve expansão do mercado de consumo e que foi criado um mercado de massa. "É óbvio que não somos uma ilha e que sofremos influência da redução do comércio internacional", admitiu, acrescentando, porém que, como o país tem pouca exposição financeira à crise, a posição do Brasil é confortável.

A presidente comentou ainda que a relação câmbio/juros ficou um pouco melhor, que há um processo de desoneração de investimentos e que o governo decidiu avançar em investimentos públicos em um momento em que o investimento privado recua. Segundo ela, esse recuo é natural em momentos críticos. "Isso assegura que não há interrupções", resumiu.

Brasil Maior

Dilma se vangloriou de o governo ter antecipado, durante o lançamento do Plano Brasil Maior, em agosto de 2011, um problema que assumiria a dimensão atual, com a crise do euro. "O poder de compra do Estado seria um dos instrumentos fundamentais para estimular a nossa economia, garantir empregos e gerar renda. Hoje tomamos mais uma iniciativa para usar o poder de compra", citou.

O uso do poder de compra é algo consagrado como um dos mecanismos aceitos para garantir a sustentação do crescimento econômico, na opinião da presidente. "Mal ou bem foi feito nos Estados Unidos, na China e foi objeto da disputa eleitoral na Europa", enumerou. Dilma disse que frases como "compre produtos americanos" ou "compre produtos chineses" são algo que faz parte do processo de resistência à crise.

Compras governamentais

A presidente disse que a política de compras governamentais lançada nesta quarta-feira é a afirmação de que o governo possui mecanismos para enfrentar a crise internacional e vai usá-los "sem nenhuma restrição". Segundo ela, o país seguirá estimulando o investimento e o consumo sem comprometer a estabilidade fiscal.


"O Brasil será um dos países que resistirá a essa crise porque nós escolhemos um modelo de desenvolvimento que repousa sobre a força da economia brasileira, do nosso mercado interno e na força dos trabalhadores e empreendedores do País", afirmou Dilma.

Ela destacou que o programa vai atender às necessidades da população nas áreas de saúde e educação, além de reforçar a defesa do País e melhorar o combate às secas no semiárido nordestino. "Essa medida vai se somar ao conjunto que já tomamos e às próximas, em um momento no qual o mundo sofre processo de recessão, desesperança e desemprego", acrescentou a presidente.

Dilma lembrou outras medidas tomadas desde o início do ano, para setores da construção civil, indústria naval, agricultura familiar, além do programa de investimentos para os Estados. A presidente também agradeceu a aprovação pelo Congresso Nacional do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para as obras do PAC, que permitirá contratações mais rápidas.

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