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Dilma pede grande pacto nacional contra a corrupção

Dilma afirmou que é preciso empreender uma reforma política e ainda uma mudança cultural

Dilma: "Chegou a hora de o Brasil dar um basta a esse crime que ainda teima em corroer nossas entranhas" (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 20h53.

Brasília - Durante discurso na cerimônia de diplomação para o próximo mandato, a presidente Dilma Rousseff defendeu na noite desta quinta-feira, 18, um "pacto" para combater a corrupção no país.

Em meio à denúncias de escândalos envolvendo a Petrobras, a presidente falou que a corrupção não é defeito ou vício " de um ou outro partido, de uma ou outra instituição" e afirmou que a "não dissolução" de laços entre público e privado é "herança nefasta" do sistema patrimonialista.

"Chegou a hora de o Brasil dar um basta a esse crime que ainda teima em corroer nossas entranhas", afirmou.

Dilma afirmou que é preciso empreender uma reforma política e ainda uma mudança cultural.

"Sei que é um trabalho de mais de uma geração", disse.

"Quero ser a presidente que ajudou a tornar esse processo irreversível."

Crescimento

A presidente falou em oferecer ao Brasil "luta renovada" por justiça social, educação de qualidade, igualdade de oportunidades, estabilidade econômica e política e compromisso com a ética.

Sobre a economia, disse que a estabilidade será fundada em crescimento sustentado, no controle da inflação. "Crescimento que vai se acelerar mais rápido do que alguns imaginam".

Oposição

Ela aproveitou o discurso para pedir que a oposição "exerça da melhor forma seu papel".

"Como uma eleição democrática não é uma guerra, ela não produz vencidos", disse.

"Quem vence com o voto da maioria e não governa para todos transforma a força majoritária em um legado mesquinho", completou.

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Brasília - Durante discurso na cerimônia de diplomação para o próximo mandato, a presidente Dilma Rousseff defendeu na noite desta quinta-feira, 18, um "pacto" para combater a corrupção no país.

Em meio à denúncias de escândalos envolvendo a Petrobras, a presidente falou que a corrupção não é defeito ou vício " de um ou outro partido, de uma ou outra instituição" e afirmou que a "não dissolução" de laços entre público e privado é "herança nefasta" do sistema patrimonialista.

"Chegou a hora de o Brasil dar um basta a esse crime que ainda teima em corroer nossas entranhas", afirmou.

Dilma afirmou que é preciso empreender uma reforma política e ainda uma mudança cultural.

"Sei que é um trabalho de mais de uma geração", disse.

"Quero ser a presidente que ajudou a tornar esse processo irreversível."

Crescimento

A presidente falou em oferecer ao Brasil "luta renovada" por justiça social, educação de qualidade, igualdade de oportunidades, estabilidade econômica e política e compromisso com a ética.

Sobre a economia, disse que a estabilidade será fundada em crescimento sustentado, no controle da inflação. "Crescimento que vai se acelerar mais rápido do que alguns imaginam".

Oposição

Ela aproveitou o discurso para pedir que a oposição "exerça da melhor forma seu papel".

"Como uma eleição democrática não é uma guerra, ela não produz vencidos", disse.

"Quem vence com o voto da maioria e não governa para todos transforma a força majoritária em um legado mesquinho", completou.

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