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Dilma inclui três ministros na coordenação política

A presidente anunciou que incluirá três ministros na coordenação política do governo e acrescentou que pretende envolver mais pessoas e partidos no debate

A presidente Dilma Rousseff: Gilberto Kassab, Aldo Rebelo e Eliseu Padilha farão parte da coordenação política (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 23h52.

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira que incluirá três ministros na coordenação política do governo e acrescentou que pretende envolver mais pessoas e partidos no debate, num momento em que enfrenta uma crise com a base aliada.

Ao ser questionada sobre uma suposta saída do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, Dilma negou que fará mudanças na coordenação política, mas afirmou que colocará na articulação do governo os ministros das Cidades, Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha.

"Não há nenhuma modificação na coordenação política, a não ser o seguinte: nós vamos aumentar o número de pessoas e de partidos, obviamente, e vamos fazer um rodízio sistematicamente trazendo ministros novos para o debate", disse Dilma a jornalistas.

Segundo a mídia, Dilma estaria disposta a retirar Mercadante da articulação política para melhorar a relação estremecida do governo com a base aliada no Congresso Nacional.

Mais cedo nesta quarta-feira, a Presidência da República já havia negado em nota oficial qualquer mudança na Casa Civil, dizendo que "Mercadante tem total confiança da presidente e seguirá cumprindo suas funções".

Dilma enfrenta uma crise política com os aliados no Congresso e se esforça para fazer um forte ajuste fiscal, que pode desacelerar os investimentos públicos no país e levar o governo a adotar medidas consideradas impopulares.

A presidente tem sido alvo de protestos populares, inclusive pedindo o seu impeachement, e voltou a defender o direito de a população se manifestar, desde que seja de forma pacífica.

"Se nós temos o direito de manifestar, nós temos o direito de manifestar. O que nós não temos é o direito de ser violentos", afirmou Dilma.

Durante um pronunciamento na TV no domingo, em que defendeu os ajustes fiscais do governo, houve manifestações e panelaços em várias cidades do país, e ela foi vaiada durante um evento em São Paulo na terça-feira.

"Acredito que uma das maiores conquistas do nosso país foi a democracia... não tenho o menor, mas o menor, interesse, o menor intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição à livre manifestação nesse país", disse a presidente.

Protestos contra o governo Dilma, que também devem pedir a saída da presidente, foram convocados para domingo em várias cidades do país.

"A livre manifestação é algo que o Brasil tem de defender, e tem ao mesmo tempo de defender que ela seja feita de forma pacífica."

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A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira que incluirá três ministros na coordenação política do governo e acrescentou que pretende envolver mais pessoas e partidos no debate, num momento em que enfrenta uma crise com a base aliada.

Ao ser questionada sobre uma suposta saída do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, Dilma negou que fará mudanças na coordenação política, mas afirmou que colocará na articulação do governo os ministros das Cidades, Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, e da Aviação Civil, Eliseu Padilha.

"Não há nenhuma modificação na coordenação política, a não ser o seguinte: nós vamos aumentar o número de pessoas e de partidos, obviamente, e vamos fazer um rodízio sistematicamente trazendo ministros novos para o debate", disse Dilma a jornalistas.

Segundo a mídia, Dilma estaria disposta a retirar Mercadante da articulação política para melhorar a relação estremecida do governo com a base aliada no Congresso Nacional.

Mais cedo nesta quarta-feira, a Presidência da República já havia negado em nota oficial qualquer mudança na Casa Civil, dizendo que "Mercadante tem total confiança da presidente e seguirá cumprindo suas funções".

Dilma enfrenta uma crise política com os aliados no Congresso e se esforça para fazer um forte ajuste fiscal, que pode desacelerar os investimentos públicos no país e levar o governo a adotar medidas consideradas impopulares.

A presidente tem sido alvo de protestos populares, inclusive pedindo o seu impeachement, e voltou a defender o direito de a população se manifestar, desde que seja de forma pacífica.

"Se nós temos o direito de manifestar, nós temos o direito de manifestar. O que nós não temos é o direito de ser violentos", afirmou Dilma.

Durante um pronunciamento na TV no domingo, em que defendeu os ajustes fiscais do governo, houve manifestações e panelaços em várias cidades do país, e ela foi vaiada durante um evento em São Paulo na terça-feira.

"Acredito que uma das maiores conquistas do nosso país foi a democracia... não tenho o menor, mas o menor, interesse, o menor intuito, nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição à livre manifestação nesse país", disse a presidente.

Protestos contra o governo Dilma, que também devem pedir a saída da presidente, foram convocados para domingo em várias cidades do país.

"A livre manifestação é algo que o Brasil tem de defender, e tem ao mesmo tempo de defender que ela seja feita de forma pacífica."

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