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Dilma inaugura Parque Olímpico no Rio

Nele, serão realizados este mês os eventos-testes de natação olímpica, natação paralímpica e pólo aquático

Parque Olímpico: nele, serão realizados este mês os eventos-testes de natação olímpica, natação paralímpica e pólo aquático (Roberto Stuckert Filho / PR)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 13h40.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff participou hoje (8) da inauguração do Centro Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra.

Nele, serão realizados este mês os eventos-testes de natação olímpica, natação paralímpica e pólo aquático. Nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o estádio receberá as provas de natação.

O estádio aquático chama a atenção por ter em sua fachada uma reprodução da obra "Celacanto Provoca Maremoto", da artista plástica Adriana Varejão.

Exposto originalmente no Instituto Inhotimm, em Minas Gerais, o trabalho foi reconstituído em 66 painéis de poliéster revestidos de PVC, com 27 metros de altura cada.

Além de decorar a fachada, as telas têm tratamento anti-UV para regular a temperatura da instalação, que não tem ar condicionado.

A ventilação do centro olímpico conta, ainda, com 15 mil furos na estrutura das arquibancadas, calculados para orientar a entrada do ar e evitar gastos com ar condicionado. O estádio custou R$ 225,3 milhões, sendo R$ 8,2 milhões para manutenção.

O primeiro evento-teste, o Troféu Maria Lenk de Natação, reunirá 365 atletas brasileiros e 55 estrangeiros de 11 países. Para os brasileiros, servirá, ainda, como seletiva para a Olimpíada.

Já o Open Internacional Caixa Loterias de Natação Paralímpica, terá 212 atletas de 19 países, que também disputarão vagas para os jogos do Rio.

O último evento-teste do estádio, de pólo aquático, contará com 60 atletas do Brasil, Estados Unidos, China e Canadá.

Arena temporária

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, destacou que a arena é temporária, mas, ao contrário dos locais desse tipo construídos para os jogos de Londres, foi planejada já com uma previsão de qual seria o destino da instalação depois dos jogos.

"O campo de jogo é o melhor possível, a experiência é a melhor possível, mas sem nenhum tipo de luxo ou exagero", destacou ao falar das instalações dos jogos olímpicos e paralímpicos. "Dos R$ 31 bilhões na conta do governo, R$ 21 bilhões são obras de legado para a cidade", disse.

O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, também destacou que os jogos do Rio apostaram em obras com menor custo e disse que jogos anteriores "tiveram uma apoteose de gastos exorbitantes".

Ele também afirmou que o parque aquático, construído dentro do Parque Olímpico da Barra, permitirá que os nadadores tenham maior contato com o público. "Eles vão sentir a pressão", disse.

146 ambulâncias para torcedores

Uma frota com 146 ambulâncias de suporte avançado que atenderá aos espectadores dos jogos olímpicos e paralímpicos foi entregue hoje ao governo do estado do Rio de Janeiro pelo Ministério da Saúde .

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, assinou o termo de cessão das ambulâncias e participou da solenidade de inauguração do Centro Olímpico de Esportes Aquáticos.

As ambulâncias podem ser consideradas UTIs móveis, e, segundo o ministro, têm capacidade para atender casos graves. "Temos a certeza de que não faltaremos ao Brasil neste momento importante, como não faltamos em outros eventos", disse.

Ele destacou ações como a reserva de 130 leitos para retaguarda nos hospitais federais, o reforço no combate ao mosquito Aedes aegypti e o treinamento de 1,7 mil profissionais para atender a emergências químicas, biológicas e nucleares.

"Tudo isso está nos dando uma confiança muito grande de que teremos uma saúde bem cuidada", disse o ministro.

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, também participaram da solenidade de hoje.

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O estádio aquático chama a atenção por ter em sua fachada uma reprodução da obra "Celacanto Provoca Maremoto", da artista plástica Adriana Varejão.

Exposto originalmente no Instituto Inhotimm, em Minas Gerais, o trabalho foi reconstituído em 66 painéis de poliéster revestidos de PVC, com 27 metros de altura cada.

Além de decorar a fachada, as telas têm tratamento anti-UV para regular a temperatura da instalação, que não tem ar condicionado.

A ventilação do centro olímpico conta, ainda, com 15 mil furos na estrutura das arquibancadas, calculados para orientar a entrada do ar e evitar gastos com ar condicionado. O estádio custou R$ 225,3 milhões, sendo R$ 8,2 milhões para manutenção.

O primeiro evento-teste, o Troféu Maria Lenk de Natação, reunirá 365 atletas brasileiros e 55 estrangeiros de 11 países. Para os brasileiros, servirá, ainda, como seletiva para a Olimpíada.

Já o Open Internacional Caixa Loterias de Natação Paralímpica, terá 212 atletas de 19 países, que também disputarão vagas para os jogos do Rio.

O último evento-teste do estádio, de pólo aquático, contará com 60 atletas do Brasil, Estados Unidos, China e Canadá.

Arena temporária

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, destacou que a arena é temporária, mas, ao contrário dos locais desse tipo construídos para os jogos de Londres, foi planejada já com uma previsão de qual seria o destino da instalação depois dos jogos.

"O campo de jogo é o melhor possível, a experiência é a melhor possível, mas sem nenhum tipo de luxo ou exagero", destacou ao falar das instalações dos jogos olímpicos e paralímpicos. "Dos R$ 31 bilhões na conta do governo, R$ 21 bilhões são obras de legado para a cidade", disse.

O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, também destacou que os jogos do Rio apostaram em obras com menor custo e disse que jogos anteriores "tiveram uma apoteose de gastos exorbitantes".

Ele também afirmou que o parque aquático, construído dentro do Parque Olímpico da Barra, permitirá que os nadadores tenham maior contato com o público. "Eles vão sentir a pressão", disse.

146 ambulâncias para torcedores

Uma frota com 146 ambulâncias de suporte avançado que atenderá aos espectadores dos jogos olímpicos e paralímpicos foi entregue hoje ao governo do estado do Rio de Janeiro pelo Ministério da Saúde .

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, assinou o termo de cessão das ambulâncias e participou da solenidade de inauguração do Centro Olímpico de Esportes Aquáticos.

As ambulâncias podem ser consideradas UTIs móveis, e, segundo o ministro, têm capacidade para atender casos graves. "Temos a certeza de que não faltaremos ao Brasil neste momento importante, como não faltamos em outros eventos", disse.

Ele destacou ações como a reserva de 130 leitos para retaguarda nos hospitais federais, o reforço no combate ao mosquito Aedes aegypti e o treinamento de 1,7 mil profissionais para atender a emergências químicas, biológicas e nucleares.

"Tudo isso está nos dando uma confiança muito grande de que teremos uma saúde bem cuidada", disse o ministro.

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, também participaram da solenidade de hoje.

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