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Dilma diz ser impossível estar ligada à corrupção

Em entrevista à televisão francesa, a presidente Dilma Rousseff disse ser impossível estar ligada ao escândalo de corrupção na Petrobras

Dilma Rousseff em entrevista ao canal de televisão francês France 24: "é impossível eu estar ligada" (Reprodução/ France 24)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 17h56.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou ser "impossível" ter seu nome ligado ao escândalo de corrupção na Petrobras.

Em entrevista ao canal de televisão francês France 24, a presidente falou sobre o caso de corrupção na estatal, o escândalo na Fifa, espionagem americana e também sobre o ajuste fiscal.

Questionada se estaria preparada para assumir as consequências caso fosse provado seu envolvimento com a corrupção, a presidente foi enfática: "eu não vou responder a esta pergunta porque não estou ligada a este escândalo", disse, visivelmente irritada.

"Eu sei que não estou ligada, é impossível e eu lutarei até o fim para mostrar que não estou ligada. Eu sei o que eu faço", completou.

Quando questionada sobre o fato de alguns ex-diretores da Petrobras terem afirmado que a campanha presidencial de 2010 recebeu dinheiro desviado da estatal, Dilma respondeu:

"Não há absolutamente nenhuma prova contra minhas campanhas. Não só sobre a de 2010, mas também a de 2014", afirmou. Ela disse ainda que todos os candidatos à presidência receberam dinheiro de empresas legalmente e as contas da campanha dela foram aprovadas pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE).

Fifa

A entrevista tratou também do escândalo de corrupção na Fifa , que envolve o ex-presidente da CBF José Maria Marín.

"Eu acho que é muito importante investigar todo esse escândalo que envolve organizações internacionais de futebol, incluindo o Brasil. No Brasil, essa é uma questão muito importante, porque o futebol não é só um esporte, mas uma indústria. E uma indústria precisa ser regulada, transparente", afirmou a presidente.

Espionagem dos EUA

Dilma também comentou sobre a tensão que se estabeleceu entre Brasil e Estados Unidos quando foi revelado que a agência de segurança americana (NSA, na silga em inglês) estava espionando empresas, cidadãos e até mesmo a presidente brasileira.

Dilma falou sobre o acordo que fez com o presidente Barack Obama para que a espionagem parasse.

"Quando falei com ele, pedi que essas interceptações, a partir daquele momento, não acontecessem mais. E o próprio Obama me garantiu que se precisasse de qualquer tipo de informação do Brasil, ele me ligaria. Eu confio que ele não permitirá a espionagem do Brasil porque ele disse isso pra mim", afirmou.

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Em entrevista ao canal de televisão francês France 24, a presidente falou sobre o caso de corrupção na estatal, o escândalo na Fifa, espionagem americana e também sobre o ajuste fiscal.

Questionada se estaria preparada para assumir as consequências caso fosse provado seu envolvimento com a corrupção, a presidente foi enfática: "eu não vou responder a esta pergunta porque não estou ligada a este escândalo", disse, visivelmente irritada.

"Eu sei que não estou ligada, é impossível e eu lutarei até o fim para mostrar que não estou ligada. Eu sei o que eu faço", completou.

Quando questionada sobre o fato de alguns ex-diretores da Petrobras terem afirmado que a campanha presidencial de 2010 recebeu dinheiro desviado da estatal, Dilma respondeu:

"Não há absolutamente nenhuma prova contra minhas campanhas. Não só sobre a de 2010, mas também a de 2014", afirmou. Ela disse ainda que todos os candidatos à presidência receberam dinheiro de empresas legalmente e as contas da campanha dela foram aprovadas pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE).

Fifa

A entrevista tratou também do escândalo de corrupção na Fifa , que envolve o ex-presidente da CBF José Maria Marín.

"Eu acho que é muito importante investigar todo esse escândalo que envolve organizações internacionais de futebol, incluindo o Brasil. No Brasil, essa é uma questão muito importante, porque o futebol não é só um esporte, mas uma indústria. E uma indústria precisa ser regulada, transparente", afirmou a presidente.

Espionagem dos EUA

Dilma também comentou sobre a tensão que se estabeleceu entre Brasil e Estados Unidos quando foi revelado que a agência de segurança americana (NSA, na silga em inglês) estava espionando empresas, cidadãos e até mesmo a presidente brasileira.

Dilma falou sobre o acordo que fez com o presidente Barack Obama para que a espionagem parasse.

"Quando falei com ele, pedi que essas interceptações, a partir daquele momento, não acontecessem mais. E o próprio Obama me garantiu que se precisasse de qualquer tipo de informação do Brasil, ele me ligaria. Eu confio que ele não permitirá a espionagem do Brasil porque ele disse isso pra mim", afirmou.

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