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Dilma diz que governo não vai inibir investigações

Presidente que o governo não faz nenhum tipo de pressão para inibir a operação Lava Jato da Polícia Federal


	Dilma: "Brasil sairá muito mais forte desse processo, mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de direito que vivemos"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: "Brasil sairá muito mais forte desse processo, mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de direito que vivemos" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2014 às 15h12.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o governo não faz nenhum tipo de pressão para inibir a operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de corrupção na Petrobras, e que o país sairá mais forte deste processo por respeitar as regras do estado de direito.

"Polícia Federal e Ministério Público, instituições do Estado brasileiro, estão investigando corruptos e corruptores e não há qualquer tipo de pressão do governo para inibir as investigações", disse Dilma em discurso na Conferência Nacional de Educação, em Brasília.

A Petrobras está no centro das investigações da operação Lava Jato, deflagrada em março para desmantelar um suposto esquema de lavagem de dinheiro, que seria comandado pelo doleiro Alberto Youssef.

Em delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa revelou um suposto esquema de corrupção na estatal. Os recurso desviados, segundo o ex-diretor, seriam divididos entre os operadores do esquema e partidos políticos aliados, como o PP, PMDB e PT.

Na semana passa, a PF prendeu mais um ex-diretor da Petrobras e executivos de várias empreiteiras que têm contratos com a estatal.

Dilma tem dito a assessores e aliados próximos que está muito preocupada com as consequências das investigações para a empresa e para a economia do país. "Não tive, nunca terei tolerância com corruptos e corruptores", disse Dilma nesta quinta.

"O Brasil sairá muito mais forte desse processo, mais forte ainda por respeitar as regras do Estado de direito que vivemos", acrescentou.

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