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Desemprego no Brasil cai a 6,2% em recorde de baixa

População ocupada totalizou 22,282 milhões em setembro, alta de 0,7 por cento sobre agosto

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 11h38.

Rio de Janeiro - O desemprego brasileiro atingiu recorde de baixa pelo segundo mês consecutivo em setembro, em meio ao crescimento da economia, avaliou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

A taxa nas seis regiões metropolitanas do país caiu para 6,2 por cento, ante 6,7 por cento em agosto. Foi o menor nível da série histórica iniciada em 2002.

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"O mercado de trabalho é reflexo de como se apresenta o cenário econômico", disse a jornalistas o economista do IBGE, Cimar Pereira Azeredo.

"A economia favorece a geração de vagas, a formalização, a redução da informalidade e ao aumento da renda."

Entre agosto e setembro a ocupação cresceu 0,7 por cento e a desocupação caiu 7,5 por cento. Em relação a setembro de 2009, houve um crescimento de 3,5 por cento na geração de vagas e uma queda de 17,7 por cento na desocupação.

Pela primeira vez na série, o contingente de desocupados ficou abaixo de 1,5 milhão, ao atingir 1,480 milhão em setembro.

O emprego formal também avançou em setembro, em 1 por cento mês a mês e em 8,6 por cento ano a ano.

"Isso mostra que a queda na taxa não tem a ver com os empregos temporários criados pela eleição", disse Azeredo.

São Paulo, que representa 40 por cento da taxa global, também bateu recorde de baixa na taxa de desemprego, que caiu para 6,3 por cento em setembro.

Na média do ano, a taxa de desemprego brasileira está em 7,1 por cento, menor variação da série e bem abaixo da média de 2009, que ficou em 8,4 por cento entre janeiro e setembro. A média de todo ano de 2009 foi de 8,1 por cento.

O rendimento médio do trabalhador cresceu 1,3 por cento em setembro sobre agosto e 6,2 por cento ano a ano, para 1.499 reais.

O dado negativo da pesquisa de setembro foi a redução de postos de trabalho na indústria paulista pelo segundo mês seguido, em 34 mil.

"Há que se prestar a atenção para isso. Essa é a indústria mais importante do país e que encomenda muito, podendo haver reflexo em outras regiões", disse Azeredo. "Se continuar, pode ser prejudicial para o mercado de trabalho."

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