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Deputado propõe contribuição para financiar saúde

O documento prevê aplicação gradativa de 15% da receita corrente líquida da União na saúde pública até 2017

SUS: para ajudar no financiamento da saúde pública, Rogério Carvalho propõe Contribuição Social para Saúde, um tributo de 0,2% a sobre as movimentações financeira (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 17h56.

Brasília – A criação de uma contribuição sobre movimentação financeira e o registro em tempo real dos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) foram defendidos hoje (16) pelo deputado Rogério Carvalho (PT-SE).

Ele apresentou relatório sobre financiamento da saúde pública, na Comissão Especial de Saúde da Câmara .

O documento prevê aplicação gradativa de 15% da receita corrente líquida da União na saúde pública até 2017.

O dinheiro é a soma de tudo o que o governo federal arrecada, durante um ano, com tributos e contribuições, excluídas as transferências constitucionais para estados e municípios.

Para ajudar no financiamento da saúde pública, nos moldes apresentados no relatório, Rogério Carvalho propõe a Contribuição Social para a Saúde, um tributo de 0,2% a sobre as movimentações financeiras, com algumas isenções, a partir de 2018. "Nenhuma forma é mais democrática para arrecadar financiamento para a saúde", avaliou Carvalho.

Entre as isenções previstas estão os proventos de aposentados, pensionistas e outros beneficiários da Previdência Social que não excedam ao maior salário de contribuição, R$ 4.159.

Trabalhadores contribuintes do regime geral de Previdência e do regime de Previdência do servidor público, que recebem até o limite, também serão isentos.

O deputado defende que a primeira providência a ser tomada pelo Poder Executivo, para o bom funcionamento da rede pública de saúde, é definir as responsabilidades sanitárias de cada região, ou seja, quantas pessoas precisam do serviço de saúde em determinada localidade.

O deputado deu como exemplo Aracaju, que tem 600 mil habitantes, mas responsabilidade sanitária por 2 milhões de usuários do SUS.

O aumento ocorre porque a capital sergipana atrai moradores de inúmeros municípios para tratamento de saúde. “Primeiro temos que saber qual o universo de pessoas atendidas pelo sistema, se não soubermos não saberemos como projetar o financiamento”, disse o relator.

O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que a proposta não contribui com a saúde pública. “A posição do Democratas vai ser contra o relatório”, adiantou.

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Brasília – A criação de uma contribuição sobre movimentação financeira e o registro em tempo real dos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) foram defendidos hoje (16) pelo deputado Rogério Carvalho (PT-SE).

Ele apresentou relatório sobre financiamento da saúde pública, na Comissão Especial de Saúde da Câmara .

O documento prevê aplicação gradativa de 15% da receita corrente líquida da União na saúde pública até 2017.

O dinheiro é a soma de tudo o que o governo federal arrecada, durante um ano, com tributos e contribuições, excluídas as transferências constitucionais para estados e municípios.

Para ajudar no financiamento da saúde pública, nos moldes apresentados no relatório, Rogério Carvalho propõe a Contribuição Social para a Saúde, um tributo de 0,2% a sobre as movimentações financeiras, com algumas isenções, a partir de 2018. "Nenhuma forma é mais democrática para arrecadar financiamento para a saúde", avaliou Carvalho.

Entre as isenções previstas estão os proventos de aposentados, pensionistas e outros beneficiários da Previdência Social que não excedam ao maior salário de contribuição, R$ 4.159.

Trabalhadores contribuintes do regime geral de Previdência e do regime de Previdência do servidor público, que recebem até o limite, também serão isentos.

O deputado defende que a primeira providência a ser tomada pelo Poder Executivo, para o bom funcionamento da rede pública de saúde, é definir as responsabilidades sanitárias de cada região, ou seja, quantas pessoas precisam do serviço de saúde em determinada localidade.

O deputado deu como exemplo Aracaju, que tem 600 mil habitantes, mas responsabilidade sanitária por 2 milhões de usuários do SUS.

O aumento ocorre porque a capital sergipana atrai moradores de inúmeros municípios para tratamento de saúde. “Primeiro temos que saber qual o universo de pessoas atendidas pelo sistema, se não soubermos não saberemos como projetar o financiamento”, disse o relator.

O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que a proposta não contribui com a saúde pública. “A posição do Democratas vai ser contra o relatório”, adiantou.

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