Vítima do incêndio na boate Kiss é enterrada no cemitério de Santa Maria, no Rio Grande do Sul (REUTERS/Edison Vara)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Santa Maria - O delegado Marcelo Arigony, que coordena as investigações do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ocorrido no domingo (27) deixando 231 pessoas mortas, afirmou que a ideia é comprovar pericialmente as circunstâncias do acidente já conhecidas a partir de relatos.
"A partir desses dados colhidos pela perícia, que a gente já tem de uma forma empírica, nós vamos poder corroborar o panorama probatório", disse.
Ele complementou dizendo que a perícia avaliará as circunstâncias do incêndio e também o funcionamento da boate. Os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que fazia o show com sinalizadores provocando o incêndio, já foram ouvidos, de acordo com Arigony.
Ele afirmou também que um dos proprietários da boate se apresentou e a política civil investiga detalhes da formação societária do negócio.