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Delatores da Andrade Gutierrez vão pagar R$ 9,7 mi a vítimas

Ex-presidente da Andrade Gutierrez e quatro executivos ligados à empreiteira vão pagar R$ 9,73 milhões de multa para "ressarcimento das suas vítimas"

Presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, sendo preso: executivo e outros três delatores fizeram acordo de ressarcimento (REUTERS/Francio de Holanda)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 10h12.

São Paulo - O ex-presidente da Andrade Gutierrez e quatro executivos ligados à empreiteira vão pagar R$ 9,73 milhões a título de multa para "ressarcimento das suas vítimas" no esquema de corrupção e cartel instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.

Os valores foram definidos nos acordos de delação premiada que os executivos firmaram com a Procuradoria-Geral da República.

Em troca das revelações sobre como operava a máquina de propinas na estatal petrolífera, eles foram colocados em liberdade.

O acordo de Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da segunda maior empreiteira do País, estabelece que ele vai pagar a multa mais alta, no valor de R$ 2,65 milhões.

Os ex-dirigentes Elton Negrão de Azevedo Júnior, Antônio Pedro Campello de Souza Dias, Flávio Gomes Machado Filho e Paulo Roberto Dalmazzo se comprometeram a pagar R$ 1,77 milhão cada.

Todos são acusados de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, ilícitos financeiros e tributários e de organização criminosa.

O acordo com a Procuradoria prevê que o montante arrecadado com as multas aplicadas aos delatores será dividido da seguinte forma: 80% para "o ressarcimento das suas vítimas, apontadas oportunamente pelo Ministério Público Federal"; e 20% ao "ressarcimento dos bens jurídicos ofendidos pelo crime de lavagem de dinheiro a ser destinado aos órgãos de persecução penal a critério do juízo".

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Os valores foram definidos nos acordos de delação premiada que os executivos firmaram com a Procuradoria-Geral da República.

Em troca das revelações sobre como operava a máquina de propinas na estatal petrolífera, eles foram colocados em liberdade.

O acordo de Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da segunda maior empreiteira do País, estabelece que ele vai pagar a multa mais alta, no valor de R$ 2,65 milhões.

Os ex-dirigentes Elton Negrão de Azevedo Júnior, Antônio Pedro Campello de Souza Dias, Flávio Gomes Machado Filho e Paulo Roberto Dalmazzo se comprometeram a pagar R$ 1,77 milhão cada.

Todos são acusados de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, ilícitos financeiros e tributários e de organização criminosa.

O acordo com a Procuradoria prevê que o montante arrecadado com as multas aplicadas aos delatores será dividido da seguinte forma: 80% para "o ressarcimento das suas vítimas, apontadas oportunamente pelo Ministério Público Federal"; e 20% ao "ressarcimento dos bens jurídicos ofendidos pelo crime de lavagem de dinheiro a ser destinado aos órgãos de persecução penal a critério do juízo".

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