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Delator afirma que ex-ministro fez lobby para destravar obra

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, um e-mail do dono da construtora da UTC, envolve o ex-ministro do Trabalho. Entenda o caso.

O ex-ministro do trabalho, Manoel Dias (PDT) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Valéria Bretas

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 13h00.

São Paulo – Em uma mensagem de e-mail, o empreiteiro e dono da construtora da UTC, Ricardo Pessoa, diz que o ex-ministro do trabalho, Manoel Dias (PDT), fez lobby (defesa de interesses perante membros do poder público) para livrar a Petrobras de uma paralisação decorrente de investigações do Ministério Público do Trabalho (MPT).

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o e-mail do empreiteiro, que assinou acordo de delação premiada, foi entregue por ele mesmo à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo a publicação, as demandas trabalhistas referem-se à construção de plataformas de petróleo e cascos de navios que foram encomendados pela estatal brasileira “à Engevix e a um consórcio formado por Queiroz Galvão, Camargo Corrêa , Iesa Óleo e Gás e UTC”.

O jornal diz que, em maio de 2013, as obras foram suspensas devido à ação uma força-tarefa do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Rio Grande do Sul que investigava o caso.

Durante a ação, o MPT constatou uma série de irregularidades, como o trabalho estendido aos domingos “sem respeitar o descanso semanal obrigatório, problemas com a segurança no trabalho” e “condições de trabalho, o que inclui alojamentos próprios e de subcontratadas” - segundo relato de Pessoa no e-mail.

A partir deste momento, para resolver a paralisação das obras, o ex-ministro Manoel Dias teria acionado o ex-deputado estadual Heron Oliveira (PDT), que foi nomeado superintendente regional do Trabalho de Porto Alegre.

Ainda segundo a publicação, os documentos entregues pelo empreiteiro não informam se o lobby deu certo.

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De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o e-mail do empreiteiro, que assinou acordo de delação premiada, foi entregue por ele mesmo à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo a publicação, as demandas trabalhistas referem-se à construção de plataformas de petróleo e cascos de navios que foram encomendados pela estatal brasileira “à Engevix e a um consórcio formado por Queiroz Galvão, Camargo Corrêa , Iesa Óleo e Gás e UTC”.

O jornal diz que, em maio de 2013, as obras foram suspensas devido à ação uma força-tarefa do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Rio Grande do Sul que investigava o caso.

Durante a ação, o MPT constatou uma série de irregularidades, como o trabalho estendido aos domingos “sem respeitar o descanso semanal obrigatório, problemas com a segurança no trabalho” e “condições de trabalho, o que inclui alojamentos próprios e de subcontratadas” - segundo relato de Pessoa no e-mail.

A partir deste momento, para resolver a paralisação das obras, o ex-ministro Manoel Dias teria acionado o ex-deputado estadual Heron Oliveira (PDT), que foi nomeado superintendente regional do Trabalho de Porto Alegre.

Ainda segundo a publicação, os documentos entregues pelo empreiteiro não informam se o lobby deu certo.

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