Brasil

Definido conversor destinado a beneficiário do Bolsa Família

Cerca de 14 milhões de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família vão receber um conversor de TV digital com grande capacidade de interatividade


	Idoso segura cartão do Bolsa Família: licitação será feita para a aquisição das “caixinhas”, que começarão a ser instaladas no próximo ano
 (Ana Nascimento/Ministério do Desenvolvimento Social)

Idoso segura cartão do Bolsa Família: licitação será feita para a aquisição das “caixinhas”, que começarão a ser instaladas no próximo ano (Ana Nascimento/Ministério do Desenvolvimento Social)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2015 às 23h18.

Cerca de 14 milhões de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família vão receber um conversor de TV digital com grande capacidade de interatividade.

O equipamento foi apresentado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como consenso após uma série de discussões entre governo, empresas públicas e privadas de radiodifusão e grupos de telecomunicações.

O Grupo de Implantação da Digitalização da TV (Gired), liderado (Anatel) decidiu hoje (15), depois de uma reunião que durou cerca de oito horas, na sede da agência, em Brasília, que o conversor terá interatividade pelo padrão Ginga C, 512 kilobytes (Kb) de memória e 2 Gigabytes (Gb) de memória flash. Isso significa um aparelho que vai atender plenamente às necessidades das famílias.

Segundo André Barbosa, superintendente Executivo de Relacionamento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pelo Brasil 4D, projeto-piloto que permite a alguns beneficiários do Bolsa Família, a decisão de hoje inaugura a possibilidade de uma TV que não apenas disponibilize bons programas, mas também serviços, por meio de aplicativos e vídeos para as pessoas.

De acordo com Barbosa, com o conversor acoplado à televisão, o beneficiário poderá fazer consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional, serviços públicos nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte, além de serviços bancários, cursos técnicos e de educação financeira.

“Esta é a mudança na sua televisão. Não é só ver o programa preferido, o jogo de futebol, o noticiário. Mais do que isso, é ter informações que você precisa, que estão à sua disposição e que antes só estavam na internet e, agora, passam a estar na tela da televisão”, disse.

Embora ainda não tenha sido anunciado o custo de cada conversor, Barbosa acredita que ele deve ficar em torno de R$ 130, incluindo a antena. 

Uma licitação será feita para a aquisição das “caixinhas”, que começarão a ser instaladas no próximo ano, gratuitamente, nas casas dos beneficiários do Bolsa Família residentes das capitais e, até 2018, em todo o país, informou.

Para o superintendente da EBC, alguns detalhes no equipamento poderiam ser melhorados, por exemplo, uma capacidade maior de memória. Apesar disso, Barbosa garantiu que o modelo escolhido atenderá às necessidades iniciais de cada família.

 O superintendente destacou que o Brasil implementará um projeto novo no mundo e espera que ele possa ser levado a outras regiões que também tenham residências sem internet, como outros países da América Latina e da África.

Acompanhe tudo sobre:Bolsa famíliaMídiaServiçosTelevisãoTV

Mais de Brasil

Quero ser responsável pela vitória dele, diz Lula no lançamento da candidatura de Boulos em SP

Com esquerda em peso e até bolsonarista, PSD oficializa candidatura de Paes sem definir vice

Vamos colocar a periferia em primeiro lugar, diz Boulos ao oficializar candidatura ao lado de Lula

Fuad e Kassab apostam em discurso moderado e feitos da gestão para reeleição em prefeitura BH

Mais na Exame