Brasil

Renan diz que decisão de mantê-lo na presidência foi “patriótica”

"É com humildade que o Senado Federal recebe e aplaude a patriótica decisão do Supremo Tribunal Federal", disse peemedebista em nota

Renan: mais cedo, por 6 votos a 3, o STF decidiu manter o presidente do Senado no cargo (Reuters/Reuters Brazil)

Renan: mais cedo, por 6 votos a 3, o STF decidiu manter o presidente do Senado no cargo (Reuters/Reuters Brazil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 19h42.

Última atualização em 7 de dezembro de 2016 às 20h36.

O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) considerou "patriótica" a decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que o manteve no cargo mesmo após ele ter se tornado réu em processo aceito pela Corte.

"É com humildade que o Senado Federal recebe e aplaude a patriótica decisão do Supremo Tribunal Federal. A confiança na Justiça Brasileira e na separação dos poderes continua inabalada", disse o peemedebista, em nota.

No documento, Renan afirma que "o que passou não volta mais" e que os Poderes ultrapassaram "outra etapa da democracia com equilíbrio, responsabilidade e determinação para conquista de melhores dias para sociedade brasileira".

Mais cedo, por 6 votos a 3, o STF decidiu manter o presidente do Senado no cargo derrubando liminar do ministro Marco Aurélio, que havia determinado o afastamento do senador da presidência da Casa.

Votaram pelo afastamento de Renan do cargo o relator, Marco Aurélio, e os ministros Edson Fachin e Rosa Weber. Celso de Mello, Dias Toffoli, Teori Zavascki, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a presidente do STF, Cármen Lúcia, foram contra. A decisão mantém Calheiros na presidência do Senado, mas ele não pode ocupar mais a linha sucessória presidencial.

Acompanhe tudo sobre:Renan CalheirosSenadoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Governo define regras para o 'jogo do tigrinho' nas bets; veja o que muda

RS receberá R$ 6,5 bilhões para sistema de proteção contra inundações

Governo da Venezuela 'se afasta' de lisura e transparência nas eleições, diz Pacheco

Mais na Exame