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Decisão da Moody's tem a ver com trabalho conjunto dos Três Poderes, afirma Haddad

De acordo com o ministro, Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental

Haddad: ministro havia antecipado que haveria revisão de nota ou perspectiva  (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)

Haddad: ministro havia antecipado que haveria revisão de nota ou perspectiva (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de maio de 2024 às 17h13.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 01, que a decisão da agência de classificação de riscos Moody's, de elevar de estável para positiva a perspectiva do rating do Brasil, acompanha a decisão de outras agências.

O resultado, segundo ele, é reflexo de um trabalho conjunto dos Três Poderes, que colocam interesses do País acima de divergências.

"A Moody's acompanhou as outras agências de risco ao reconhecer a mudança para melhor das nossas perspectivas econômicas. Isso tem a ver com o trabalho conjunto dos Três Poderes, que colocaram os interesses do País acima de divergências superáveis", escreveu Haddad em publicação na rede social X, o antigo Twitter.

O ministro disse ainda que, mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental. "Temos muito a fazer!", enfatizou.

A Moody's elevou nesta quarta-feira o outlook da dívida soberana de médio e longo prazos do Brasil de estável para positivo. A empresa, porém, manteve os ratings de emissor de longo prazo e de títulos sem garantia do governo do País em Ba2.

A expectativa de que a agência poderia anunciar alguma revisão na nota ou perspectiva brasileira ainda esta semana foi adiantada por Haddad em coletiva na noite da terça-feira, 30.

Segundo ele, além da Moody's, a Fitch também está prestes a finalizar um relatório. "Só poderei comentar quando for divulgado", afirmou o ministro.

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