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Datafolha: reprovação de Bolsonaro vai a 43% e aprovação estabiliza em 33%

Desaprovação subiu cinco pontos percentuais em um mês; resultados já incorporam impacto do vídeo da reunião ministerial

Jair Bolsonaro: para 37%, ele nunca se comporta de forma adequada ao cargo (Gabriela Biló/Estadão Conteúdo)

João Pedro Caleiro

Publicado em 28 de maio de 2020 às 13h18.

Última atualização em 28 de maio de 2020 às 19h13.

A rejeição ao governo de Jair Bolsonaro , medida pelas taxas de ruim/péssimo, subiu cinco pontos percentuais em um mês e atingiu 43% da população, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (28).

A aprovação seguiu estável em 33%, enquanto a taxa daqueles que veem o governo como regular caiu de 26% para 22%.

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São os piores índices de aprovação de presidentes eleitos desde 1989 a esta altura do primeiro mandato.

Há variação importante entre grupos: o índice de ótimo/bom é de apenas 37% no Centro-Oeste e Nordeste, vai a 42% entre quem ganha mais de dez salários mínimos e chega a 56% entre empresários.

O índice de ruim/péssimo, por sua vez, atinge 56% entre quem tem ensino superior e 65% entre estudantes.

Foram ouvidos 2.069 adultos na segunda-feira (25) e terça-feira (26), já incorporando o impacto da divulgação da reunião ministerial. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Reunião ministerial

Cerca de metade dos brasileiros adultos que possuem celular (55%) viu ou ouviu, mesmo que em parte, o vídeo. A taxa sobe entre os mais ricos e instruídos.

61% daqueles que assistiram avaliam que o presidente quis usar seu cargo para interferir na Polícia Federal, como apontou o ex-ministro Sergio Moro. Este índice cresce de acordo com o nível de instrução do entrevistado. Já 32% avaliam que Bolsonaro apenas queria melhorar a sua segurança pessoal.

Em um mês, pulou de 28% para 37% a taxa daqueles que consideram que Bolsonaro nunca se comporta de forma adequada ao cargo.

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