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Por nomeações "ligadas à esquerda", Damares decide demitir Tia Eron

Damares disse ter se incomodado com "falta de produtividade" de Tia Eron e com a quantidade de pessoas "ligadas à esquerda" que ela teria nomeado

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TIA ERON: ex-deputada ganhou visibilidade ao dar o voto decisivo da cassação do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha   (Luís Macedo/Agência Câmara)

TIA ERON: ex-deputada ganhou visibilidade ao dar o voto decisivo da cassação do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Luís Macedo/Agência Câmara)

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Naira Trindade, do Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2019 às, 10h59.

Última atualização em 4 de maio de 2019 às, 11h10.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, avisou a aliados que decidiu demitir a secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Tia Eron (PRB-BA). Damares ligou esta semana para a subordinada para se queixar da produtividade dela. A ministra também se preocupou em avisar ao presidente do PRB, o deputado federal Marcos Pereira (SP). A exoneração deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

A secretária-adjunta Roseane Cavalcante de Freitas, conhecida como Rosinha da Adefal (Avante-AL), deve assumir interinamente a cadeira deixada por Tia Eron. Rosinha é ex-deputada federal.

Ao demitir Tia Eron, Damares justificou ter se incomodado com a "falta de produtividade" dela no ministério e também com a quantidade de pessoas "ligadas à esquerda" que ela teria nomeado para a pasta. Inconformada com as críticas, Tia Eron ligou para a prefeitura de Salvador - onde foi secretária Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza - para checar se a passagem dela por lá também tinha sido considerada negativa.

Ex-deputada federal, Tia Eron não conseguiu se reeleger no ano passado. Sem mandato, ela perdeu também a presidência do PRB na Bahia. A cúpula do partido anda insatisfeita com os posicionamentos dela.

Em 2016, Tia Eron ganhou visibilidade ao dar o voto decisivo para a aprovação, no Conselho de Ética da Câmara, do parecer que cassou o então presidente da Casa, Eduardo Cunha. Na época, ela fez suspense sobre seu qual seria seu voto, mas acabou votando contra Cunha.

A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres é responsável pelo disque-denúncia 180, que atende mulheres vítimas de violência, e por financiar centros de acolhida, unidades de atendimento e campanhas educativas para prevenir e remediar a violência sexual e doméstica contra a mulher. Procurada pela reportagem, Tia Eron não retornou às ligações.

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