Custo do Maracanã fica mais caro e chega a R$ 1,192 bi
Estádio teve um gasto 69% maior do que o estimado no início das obras de reconstrução
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2013 às 20h11.
Rio - O novo Maracanã ficou R$ 60 milhões mais caro. Foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial do Estado do Rio um ajuste de preços que eleva o custo da reforma do estádio para R$ 1,192 bilhão. As correções e os aditivos se sucedem desde o ano passado, aumentando o valor total do principal palco do futebol brasileiro a um gasto 69% maior do que o estimado no início das obras de reconstrução, em setembro de 2010, quando se estabeleceu um orçamento de R$ 705 milhões.
Em maio, o governo do Rio decretou que o valor final da reforma do Maracanã era de R$ 1,049 bilhão, o que já representava um aumento de 48,79% em relação ao orçamento inicialmente previsto. No entanto, essa cifra apresentada pela Secretaria de Obras do Rio não levava em consideração todas as atualizações monetárias. Na visão do governo estadual, as atualizações não podem ser contabilizadas como parte do custo da reforma.
Apesar disso, os acréscimos ao custo final não param. A assinatura da atualização monetária foi feita no último dia 9, mas a publicação no Diário Oficial se deu apenas nesta segunda-feira. O governo estadual, em resposta à reportagem, garantiu que esse ajuste será o último e o que o valor total de três atualizações feitas foi de R$ 143.313.755,76.
Mas ainda há muitas obras a se fazer no Maracanã, principalmente no entorno do estádio, para a Copa do Mundo no ano que vem - o local foi recentemente inaugurado, para receber a Copa das Confederações. Vale lembrar que o consórcio que ganhou o direito de explorar a modernizada arena ainda pretende realizar uma série de intervenções após a disputa do Mundial de 2014, marcado para acontecer de 12 de junho a 13 de julho.
A reportagem entrou em contato com o Consórcio Maracanã, que administra o estádio. A assessoria argumentou que o consórcio responsável pela obra em si foi extinto e, portanto, não tem como se manifestar sobre os custos do estádio. Mas a assessoria do atual complexo é a mesma que respondia pelas construtoras da reforma.
Rio - O novo Maracanã ficou R$ 60 milhões mais caro. Foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial do Estado do Rio um ajuste de preços que eleva o custo da reforma do estádio para R$ 1,192 bilhão. As correções e os aditivos se sucedem desde o ano passado, aumentando o valor total do principal palco do futebol brasileiro a um gasto 69% maior do que o estimado no início das obras de reconstrução, em setembro de 2010, quando se estabeleceu um orçamento de R$ 705 milhões.
Em maio, o governo do Rio decretou que o valor final da reforma do Maracanã era de R$ 1,049 bilhão, o que já representava um aumento de 48,79% em relação ao orçamento inicialmente previsto. No entanto, essa cifra apresentada pela Secretaria de Obras do Rio não levava em consideração todas as atualizações monetárias. Na visão do governo estadual, as atualizações não podem ser contabilizadas como parte do custo da reforma.
Apesar disso, os acréscimos ao custo final não param. A assinatura da atualização monetária foi feita no último dia 9, mas a publicação no Diário Oficial se deu apenas nesta segunda-feira. O governo estadual, em resposta à reportagem, garantiu que esse ajuste será o último e o que o valor total de três atualizações feitas foi de R$ 143.313.755,76.
Mas ainda há muitas obras a se fazer no Maracanã, principalmente no entorno do estádio, para a Copa do Mundo no ano que vem - o local foi recentemente inaugurado, para receber a Copa das Confederações. Vale lembrar que o consórcio que ganhou o direito de explorar a modernizada arena ainda pretende realizar uma série de intervenções após a disputa do Mundial de 2014, marcado para acontecer de 12 de junho a 13 de julho.
A reportagem entrou em contato com o Consórcio Maracanã, que administra o estádio. A assessoria argumentou que o consórcio responsável pela obra em si foi extinto e, portanto, não tem como se manifestar sobre os custos do estádio. Mas a assessoria do atual complexo é a mesma que respondia pelas construtoras da reforma.