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ÀS SETE - Segundo uma fonte, Janot fez o acordo de delação com a JBS com o objetivo de derrubar o presidente Temer e impedir a nomeação de Dodge

 (Adriano Machado/Reuters)

(Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 06h10.

Última atualização em 18 de setembro de 2017 às 08h04.

Janot tinha pressa, diz procurador

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o procurador da República Ângelo Goulart Villela, 36, afirma que Rodrigo Janot fez o acordo de delação com a JBS com o objetivo de derrubar o presidente Michel Temer e impedir a nomeação de Raquel Dodge para substituí-lo no comando da Procuradoria-Geral da República.

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Segundo ele, Raquel Dodge teria dito que “minha caneta pode não fazer meu sucessor, mas ainda tem tinta suficiente para que eu consiga vetar um nome”.

Villela deixou a prisão no dia 1º de agosto, onde ficou por 76 dias sob suspeita de vazar à JBS informações ao Ministério Público.

BNDES vs. Governo

O BNDES, ameaça recorrer ao Tribunal de Contas da União contra o pedido da equipe econômica para que o banco devolva ao Tesouro, entre 2017 e 2018, 180 bilhões de reais que foram repassados ao banco de fomento, informa o jornal O Estado de S. Paulo.

Antes de recorrer ao TCU, o banco pretende apresentar documentos que indicam que a antecipação do pagamento dos empréstimos pode trazer risco a seus interesses.

Odebrecht vende

A construtora Odebrecht vendeu sua participação em um megaprojeto argentino de trens subterrâneos, o Consórcio Nuevo Sarmiento. A Odebrecht tinha uma fatia de 33% em uma obra para soterrar uma linha de trem para integração da capital Buenos Aires com a região oeste da cidade.

Em meados deste ano, a Justiça argentina, que investiga a Odebrecht por casos de subornos, inabilitou por um ano a empresa brasileira em licitações de obras públicas.

A companhia é investigada por pagamentos de suborno nos Estados Unidos, na Suíça e em vários países latino-americanos, no contexto de um escândalo de corrupção que gerou profunda crise política no Brasil.

Terror na Rocinha

Uma guerra entre bandidos que disputam o tráfico de drogas na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, levou pânico aos cariocas na manhã deste domingo. A favela amanheceu sob forte tiroteio, que se intensificou com a entrada de policiais no local. A Rocinha é uma das áreas que contam com uma Unidade de Polícia Pacificadora.

Um vídeo feito por moradores mostra o momento em que quase uma dezenas de bandidos fortemente armados troca de carro ao lado de dois veículos da Polícia Militar. Moradores relatam que pelo menos dez pessoas morreram durante o confronto. A polícia confirma apenas uma.

A Rocinha vive uma disputa de território entre traficantes da mesma facção ligados ao traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, ex-chefão do tráfico local preso desde 2011.

ONU esgotou opções para Coreia, diz embaixadora

A embaixadora dos Estados Unidos para a Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Hayley, afirmou neste domingo que as ameaças de “fogo e fúria” do presidente americano, Donald Trump, sobre a Coreia do Norte não eram palavras vazias. Segundo ela, o Conselho de Segurança da ONU “praticamente esgotou” todas as opções diplomáticas para a Coreia do Norte.

“Estou prontamente feliz em dar esta tarefa para o secretário de Defesa, James Mattis, que tem um leque de opções militares para a questão”, afirmou Hayley, ao “State of the Union”, da emissora americana CNN.

“Se a Coreia do Norte continuar com esse comportamento imprudente, se os Estados Unidos tiverem que se defender ou defender seus aliados de qualquer maneira, a Coreia do Norte será destruída. E todos sabemos disso. E nenhum de nós quer isso. Nenhum de nós quer guerra”, disse.

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