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Cunha elogia 'nova metodologia' do Executivo com a base

Segundo líder da bancada do PMDB na Câmara, já era hora de se mudar a "metodologia" da relação, que andava desgastada

Deputado Eduardo Cunha: político ressaltou que a nova atitude do Palácio do Planalto "facilita a vida" da base governista (Agencia Camara)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 22h16.

Brasília - O líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), elogiou o encontro de três horas de dirigentes da base aliada e o Executivo. Para Cunha, já era hora de se mudar a "metodologia" da relação, que andava desgastada. Ele ressaltou que a nova atitude do Palácio do Planalto "facilita a vida" da base governista. "Isso sinaliza a inauguração de uma nova metodologia", comemorou o parlamentar, que é visto com reservas pelo governo.

Cunha revelou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que pediu à presidente Dilma Rousseff a retirada da urgência constitucional do projeto que trata do Código de Mineração. O peemedebista disse que, se o projeto continuar trancando a pauta da Câmara, os parlamentares serão obrigados a votar apenas Projetos de Emenda à Constituição (PEC). "E não tem uma PEC boa para o governo", avisou.

De acordo com o líder, a reunião demorou porque todos falaram e Dilma teve "paciência" para ouvir as demandas. Durante a exposição do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre o Programa Mais Médicos, Cunha criticou a repercussão da proposta de se ampliar os cursos de Medicina por mais dois anos e o recuo do governo. "Não tínhamos debatido isso", reclamou. Em sua avaliação, embora não estivessem preparados para discutir o tema (o Planalto não comunicou o assunto da reunião com antecedência), Cunha destacou a importância de conversar previamente sobre o projeto.

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Cunha revelou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que pediu à presidente Dilma Rousseff a retirada da urgência constitucional do projeto que trata do Código de Mineração. O peemedebista disse que, se o projeto continuar trancando a pauta da Câmara, os parlamentares serão obrigados a votar apenas Projetos de Emenda à Constituição (PEC). "E não tem uma PEC boa para o governo", avisou.

De acordo com o líder, a reunião demorou porque todos falaram e Dilma teve "paciência" para ouvir as demandas. Durante a exposição do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sobre o Programa Mais Médicos, Cunha criticou a repercussão da proposta de se ampliar os cursos de Medicina por mais dois anos e o recuo do governo. "Não tínhamos debatido isso", reclamou. Em sua avaliação, embora não estivessem preparados para discutir o tema (o Planalto não comunicou o assunto da reunião com antecedência), Cunha destacou a importância de conversar previamente sobre o projeto.

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