Cunha diz que Cardozo está faltando com a verdade
Durante apresentação da defesa da presidente Dilma Rousseff, Cardozo disse que "a decisão de Cunha não visou o cumprimento da Constituição"
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 20h08.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rebateu as acusações do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de que a abertura do processo de impeachment foi um ato de vingança.
"Cardozo está faltando com a verdade e exercendo de forma indigna essa defesa dele. Ele falta com a verdade para dizer que é nulo, que tem desvio de poder", argumentou o parlamentar nesta segunda-feira, 4.
O presidente da Casa disse ainda o advogado-geral busca polarizar a discussão para evitar fazer a defesa.
"Cardozo tem que defender o governo das acusações todas que são colocadas, de obstrução de justiça, de corrupção, tem que procurar defender a maior empresa do País, que subordinada ao governo tem o maior escândalo do mundo de corrupção (Petrobras). Ele tem que procurar defender o governo, e não buscar um antagonismo qualquer para se furtar de dar as explicações para o País. Ele está desviando sua função", opinou Cunha.
Durante apresentação da defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão especial que analisa o pedido de impeachment, Cardozo disse que "a decisão de Cunha não visou o cumprimento da Constituição".
"Não foi essa sua finalidade. Os fatos foram evidenciados. Ele usou sua competência para retaliar a presidente porque ela se recusou, no Conselho de Ética da Câmara, a mudar os votos que seu partido poderia dar para abertura de processo contra Eduardo Cunha", argumentou o advogado-geral da União.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rebateu as acusações do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, de que a abertura do processo de impeachment foi um ato de vingança.
"Cardozo está faltando com a verdade e exercendo de forma indigna essa defesa dele. Ele falta com a verdade para dizer que é nulo, que tem desvio de poder", argumentou o parlamentar nesta segunda-feira, 4.
O presidente da Casa disse ainda o advogado-geral busca polarizar a discussão para evitar fazer a defesa.
"Cardozo tem que defender o governo das acusações todas que são colocadas, de obstrução de justiça, de corrupção, tem que procurar defender a maior empresa do País, que subordinada ao governo tem o maior escândalo do mundo de corrupção (Petrobras). Ele tem que procurar defender o governo, e não buscar um antagonismo qualquer para se furtar de dar as explicações para o País. Ele está desviando sua função", opinou Cunha.
Durante apresentação da defesa da presidente Dilma Rousseff na comissão especial que analisa o pedido de impeachment, Cardozo disse que "a decisão de Cunha não visou o cumprimento da Constituição".
"Não foi essa sua finalidade. Os fatos foram evidenciados. Ele usou sua competência para retaliar a presidente porque ela se recusou, no Conselho de Ética da Câmara, a mudar os votos que seu partido poderia dar para abertura de processo contra Eduardo Cunha", argumentou o advogado-geral da União.