Brasil

Cultura está de luto, diz ministro sobre incêndio no Museu Nacional

Em junho, Sá Leitão, ministro da Cultura anunciou patrocínio com BNDES de R$ 21,7 milhões

 (Ricardo Moraes/Reuters)

(Ricardo Moraes/Reuters)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 2 de setembro de 2018 às 23h15.

Última atualização em 4 de setembro de 2018 às 12h19.

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, classificou hoje (2) como “imensa tragédia” o incêndio no Museu Nacional do Rio e disse que o dia é de “luto”. Em nota, ele lembrou que o local é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que reúne um “acervo fabuloso”.

Em nota, Sá Leitão ressaltou que foi assinado, em junho, um contrato de patrocínio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 21,7 milhões.

“Tenho procurado ajudar a instituição desde que entrei no MinC. O Instituto Brasileiro de Museus realizou diversas ações”, informa a nota.

O ministro alertou sobre a necessidade de dar mais atenção ao patrimônio nacional.

“Infelizmente não foi o suficiente. Temos que cuidar muito melhor do nosso patrimônio e dos acervos dos museus. A perda é irreparável. Certamente a tragédia poderia ter sido evitada. O MinC está de luto. A cultura está de luto. O Brasil está de luto. É vital refazer o Museu Nacional, revendo também seu modelo de gestão. E investir agora para que isso não aconteça nos demais museus públicos e privados.”

Na nota, Sá Leitão lamenta que "aparentemente vai restar pouco ou nada do prédio e do acervo exposto. A reserva técnica não foi atingida. É preciso descobrir a causa e apurar a responsabilidade”.

Acompanhe tudo sobre:IncêndiosMuseu NacionalMuseusRio de Janeiro

Mais de Brasil

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”

Governo Lula é bom ou ótimo para 35,5% e ruim ou péssimo para 30,8%, diz pesquisa CNT/MDA