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Culto encerra homenagem às vítimas da tragédia da Kiss

Cerca de duas mil pessoas foram à praça Saldanha Marinho vestidas de branco, exibindo fotos de familiares que morreram e portando flores nas mãos

Familiares e moradores prestam homenagens às 242 vítimas do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 20h30.

Porto alegre - Um culto ecumênico celebrado por três padres e dois pastores encerrou a programação de homenagens às vítimas do incêndio da boate Kiss no início da noite desta segunda-feira, 27, dia em que a tragédia completou um ano.

Cerca de duas mil pessoas foram à praça Saldanha Marinho, no centro de Santa Maria, vestidas de branco, exibindo fotos de familiares que morreram em suas camisas e portando flores nas mãos. Antes do culto, foi lido o nome das 242 vítimas em sequencia intercalada por toques de tarol e bumbo, em homenagem que manteve a praça em silêncio.

A tragédia ocorreu em 27 de janeiro de 2013 e foi provocada pelo uso de um artefato pirotécnico durante show da banda Gurizada Fandangueira. Uma fagulha chegou ao teto e passou a queimar o revestimento de espuma. A maioria dos jovens que estava se divertindo na casa morreu por asfixia.

As homenagens pelo primeiro ano da tragédia começaram no sábado com um congresso sobre mudança repentinas de perspectivas de vida, prevenção e segurança em locais públicos.

As famílias também fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira para pedir que o Ministério Público responsabilize também funcionários públicos municipais que não foram relacionados na denúncia enviada à Justiça. Há quatro processos em andamento, dois na esfera criminal, um na cível e um na militar, com um total de 11 réus.

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Cerca de duas mil pessoas foram à praça Saldanha Marinho, no centro de Santa Maria, vestidas de branco, exibindo fotos de familiares que morreram em suas camisas e portando flores nas mãos. Antes do culto, foi lido o nome das 242 vítimas em sequencia intercalada por toques de tarol e bumbo, em homenagem que manteve a praça em silêncio.

A tragédia ocorreu em 27 de janeiro de 2013 e foi provocada pelo uso de um artefato pirotécnico durante show da banda Gurizada Fandangueira. Uma fagulha chegou ao teto e passou a queimar o revestimento de espuma. A maioria dos jovens que estava se divertindo na casa morreu por asfixia.

As homenagens pelo primeiro ano da tragédia começaram no sábado com um congresso sobre mudança repentinas de perspectivas de vida, prevenção e segurança em locais públicos.

As famílias também fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira para pedir que o Ministério Público responsabilize também funcionários públicos municipais que não foram relacionados na denúncia enviada à Justiça. Há quatro processos em andamento, dois na esfera criminal, um na cível e um na militar, com um total de 11 réus.

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