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Crime contra deputada seria latrocínio, diz governador do Rio

Witzel disse que, no entanto, a hipótese de atentado contra a deputada não foi descartada

Martha Rocha: A assessoria de imprensa da parlamentar informou que a deputada não foi atingida e passa bem (Martha Rocha/Facebook/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2019 às 18h01.

Rio - O governador do Rio, Wilson Witzel , disse que a linha inicial da investigação da ação contra a deputada estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha (PDT), é que possivelmente foi uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte ou de graves lesões corporais). Segundo ele, essa informação lhe foi passada pelo delegado Giniton Lages, chefe da Divisão de Homicídios e pelo secretário da Polícia Civil, Marcus Vinicius.

"A linha inicial é que foi uma tentativa de latrocínio, uma vez que já há outras ocorrências no local que a polícia já estava investigando esses meliantes que estavam ali praticando esse tipo de crime. Já há uma possível identificação e a polícia vai trabalhar, solicitar um mandado de prisão e vai atrás dessas pessoas que estão praticando esse tipo de crime lá nessa região", disse o governador.

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Witzel disse que, no entanto, a hipótese de atentado contra a deputada não foi descartada. Ele informou que também pediu uma escolta policial imediata para a delegada e que não tinha conhecimento da denúncia que a parlamentar relatou ter recebido, em novembro do ano passado, de uma ameaça vinda da milícia.

"Não queremos leniência na investigação contra quem quer que seja no crime organizado. Quando eu digo crime organizado é dizer os participantes do narcoterrorismo e também os milicianos, que não deixam de ser outros também pertencentes a esse tipo de organização terrorista que vem atingindo nosso Estado do Rio de Janeiro", afirmou.

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