Cresce apoio a nova eleição para presidência da CBF
A forma tumultuada como se deu a renúncia de Ricardo Teixeira decepcionou cartolas, dizem fontes
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2012 às 09h19.
Rio - O movimento dos dirigentes de federações contrários à permanência de José Maria Marin na presidência da CBF está ganhando adeptos. A forma tumultuada como se deu a renúncia de Ricardo Teixeira decepcionou cartolas, que agora começam a demonstrar apoio ao grupo dos chamados "rebeldes". Eles defendem a convocação de nova eleição.
Antes da assembleia geral extraordinária convocada por Teixeira, há duas semanas, em que o mandatário comunicou a todos os presidentes de federações que continuaria no cargo, o grupo era composto por sete dirigentes. Imediatamente após a renúncia, o número de integrantes caiu para seis, mas, nos últimos dias, entre seis e oito cartolas de outras federações começaram a dar sinais de aprovação a um novo pleito.
Os dirigentes não gostaram de receber a notícia da renúncia da forma como foi. Num dia, Teixeira disse que ficava; uma semana depois, pediu licença e, três dias após, todos foram pegos de surpresa com a leitura da carta de renúncia por Marin, durante entrevista coletiva. Presidentes de federações e jornalistas tomaram conhecimento juntos, no auditório da CBF.
"Muitos outros presidentes começaram a entender que estávamos certos. Quando estendemos o mandato do Teixeira até 2015, demos o direito a ele, não ao Marin", disse o presidente da federação baiana, Ednaldo Rodrigues, um dos seis que, desde o início dos boatos da saída de Teixeira, defendem eleição em caso de renúncia.
O presidente da federação cearense, Mauro Carmélio, é da - vasta - ala dos que apoiam a permanência de Marin. "Quando prorrogamos o mandato do Ricardo, fizemos o mesmo com o dos cinco vice-presidentes. A posse de Marin tem legitimidade e sou um legalista, cumpro o estatuto da CBF e da Fifa", disse.
Apesar de favorável à continuidade de Marin, o presidente da federação do Rio Grande do Norte, José Vanildo de Oliveira, defende o diálogo. "Qualquer entendimento divergente merece ser discutido e avaliado".
Uma eleição só pode ser realizada depois da convocação de nova assembleia - a próxima, ordinária, está prevista só para abril de 2015. Para convocar a assembleia, é necessária a chancela de seis presidentes.
Rio - O movimento dos dirigentes de federações contrários à permanência de José Maria Marin na presidência da CBF está ganhando adeptos. A forma tumultuada como se deu a renúncia de Ricardo Teixeira decepcionou cartolas, que agora começam a demonstrar apoio ao grupo dos chamados "rebeldes". Eles defendem a convocação de nova eleição.
Antes da assembleia geral extraordinária convocada por Teixeira, há duas semanas, em que o mandatário comunicou a todos os presidentes de federações que continuaria no cargo, o grupo era composto por sete dirigentes. Imediatamente após a renúncia, o número de integrantes caiu para seis, mas, nos últimos dias, entre seis e oito cartolas de outras federações começaram a dar sinais de aprovação a um novo pleito.
Os dirigentes não gostaram de receber a notícia da renúncia da forma como foi. Num dia, Teixeira disse que ficava; uma semana depois, pediu licença e, três dias após, todos foram pegos de surpresa com a leitura da carta de renúncia por Marin, durante entrevista coletiva. Presidentes de federações e jornalistas tomaram conhecimento juntos, no auditório da CBF.
"Muitos outros presidentes começaram a entender que estávamos certos. Quando estendemos o mandato do Teixeira até 2015, demos o direito a ele, não ao Marin", disse o presidente da federação baiana, Ednaldo Rodrigues, um dos seis que, desde o início dos boatos da saída de Teixeira, defendem eleição em caso de renúncia.
O presidente da federação cearense, Mauro Carmélio, é da - vasta - ala dos que apoiam a permanência de Marin. "Quando prorrogamos o mandato do Ricardo, fizemos o mesmo com o dos cinco vice-presidentes. A posse de Marin tem legitimidade e sou um legalista, cumpro o estatuto da CBF e da Fifa", disse.
Apesar de favorável à continuidade de Marin, o presidente da federação do Rio Grande do Norte, José Vanildo de Oliveira, defende o diálogo. "Qualquer entendimento divergente merece ser discutido e avaliado".
Uma eleição só pode ser realizada depois da convocação de nova assembleia - a próxima, ordinária, está prevista só para abril de 2015. Para convocar a assembleia, é necessária a chancela de seis presidentes.