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CPI da Covid deve ouvir Queiroga e ex-ministros da Saúde na próxima semana

Cronograma inicial também inclui Fabio Wajngarten e representantes da Pfizer

CPI da Covid: ex-ministros da Saúde do governo Jair Bolsonaro e o atual ministro da pasta serão ouvidos (EVARISTO SA/AFP/Getty Images)
AO

Agência O Globo

Publicado em 29 de abril de 2021 às 05h39.

Última atualização em 29 de abril de 2021 às 05h51.

Senadores independentes e da oposição definiram na noite desta quarta-feira o cronograma de convocações da CPI da Covid para os próximos dias. O colegiado deve começar ouvindo os ex-ministros da Saúde do governo Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta; o atual ministro da pasta, Marcelo Queiroga; e o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten. O plano de trabalho será apresentado nesta quinta-feira, 29, pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), durante reunião do colegiado.

Na próxima terça-feira (4), a CPI deve ouvir os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta, pela manhã, e Nelson Teich no período da tarde. Na quarta, parlamentares reservaram o dia todo para o depoimento de Eduardo Pazuello, um dos mais aguardados. No dia seguinte, será a vez do atual ministro Marcelo Queiroga e do diretor-geral da Anvisa, Antonio Barra Torres. Na outra semana, está prevista a oitiva do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, e de representantes da Pfizer.

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O cronograma foi definido durante reunião do grupo intitulado como "G7", composto por sete senadores da oposição e da ala independente. Por serem maioria, o acordo firmado entre eles sobre as datas das convocações deve ser aprovado com facilidade no colegiado, que possui 11 membros no total.

Diferente do que era esperado, o ministro Paulo Guedes não deve ser ouvido inicialmente. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), defende que a convocação de Guedes neste momento poderia prejudicar a imagem do Brasil em momento delicado para a economia. Além disso, o relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL), é próximo ao ministro.

A convocação do ex-chanceler Ernesto Araújo também não consta no cronograma inicial e deve ficar para depois.

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