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CPI aprova viagem para ouvir diretor da SBM em Londres

A CPI da Petrobras aprovou requerimento que permite a deputados viajar a Londres para colher depoimento do ex-diretor da empresa holandesa

CPI da Petrobras: deputados colherão depoimento do ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore Jonathan David Taylor (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 20h59.

Brasília - A CPI da Petrobras aprovou na tarde desta terça-feira, 14, um requerimento que permite aos membros da comissão viajar a Londres para colher o depoimento do ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore Jonathan David Taylor.

O requerimento extra pauta foi apresentado pelo tucano Antonio Imbassahy (BA).

Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", Taylor afirmou que a Controladoria-Geral da União ( CGU ) recebeu durante a campanha eleitoral de 2014 provas de que a SBM Offshore pagou propina para fazer negócios com a Petrobras, mas só abriu processo contra a empresa em novembro, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff .

Segundo o ex-diretor, ele entregou mil páginas de documentos internos da empresa à CGU entre agosto e outubro de 2014. O órgão, porém, só anunciou a abertura de processo contra a SBM em 12 de novembro.

Além disso, ex-gerente da Petrobras e delator da operação Lava Jato, Pedro Barusco, admitiu em sua delação premiada ter começado a receber propinas em 1997, ainda no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), da SBM Offshore.

Nesta terça foram aprovadas as oitivas de executivos das empreiteiras e a comissão decidiu ir a Curitiba para ouvir os envolvidos que foram presos na Operação Lava Jato. PT e PSOL insistiram nos apelos para que seja revogado o ato da Mesa Diretora que proíbe o depoimento de presos nas dependências da Câmara.

Com a sinalização do presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), de que não atuará para mudança no ato da Mesa, coube ao deputado Afonso Florence (PT-BA) pedir para que os depoimentos em Curitiba sejam pelo menos acompanhados pela imprensa.

Hugo Motta abriu a sessão dizendo que não admitirá ilações sobre suposta proteção da CPI a partidos políticos e rebateu declarações do relator Luiz Sérgio (PT-RJ), que teria dito que a comissão não conseguiu, em um mês, avançar nas investigações.

"Registro repúdio frontal às declarações do relator Luiz Sérgio de que a CPI não está avançando. A CPI está avançando sim e vai avançar muito mais. Não posso permitir que uma comissão que eu presido seja desmoralizada em público", disse.

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Brasília - A CPI da Petrobras aprovou na tarde desta terça-feira, 14, um requerimento que permite aos membros da comissão viajar a Londres para colher o depoimento do ex-diretor da empresa holandesa SBM Offshore Jonathan David Taylor.

O requerimento extra pauta foi apresentado pelo tucano Antonio Imbassahy (BA).

Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", Taylor afirmou que a Controladoria-Geral da União ( CGU ) recebeu durante a campanha eleitoral de 2014 provas de que a SBM Offshore pagou propina para fazer negócios com a Petrobras, mas só abriu processo contra a empresa em novembro, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff .

Segundo o ex-diretor, ele entregou mil páginas de documentos internos da empresa à CGU entre agosto e outubro de 2014. O órgão, porém, só anunciou a abertura de processo contra a SBM em 12 de novembro.

Além disso, ex-gerente da Petrobras e delator da operação Lava Jato, Pedro Barusco, admitiu em sua delação premiada ter começado a receber propinas em 1997, ainda no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), da SBM Offshore.

Nesta terça foram aprovadas as oitivas de executivos das empreiteiras e a comissão decidiu ir a Curitiba para ouvir os envolvidos que foram presos na Operação Lava Jato. PT e PSOL insistiram nos apelos para que seja revogado o ato da Mesa Diretora que proíbe o depoimento de presos nas dependências da Câmara.

Com a sinalização do presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), de que não atuará para mudança no ato da Mesa, coube ao deputado Afonso Florence (PT-BA) pedir para que os depoimentos em Curitiba sejam pelo menos acompanhados pela imprensa.

Hugo Motta abriu a sessão dizendo que não admitirá ilações sobre suposta proteção da CPI a partidos políticos e rebateu declarações do relator Luiz Sérgio (PT-RJ), que teria dito que a comissão não conseguiu, em um mês, avançar nas investigações.

"Registro repúdio frontal às declarações do relator Luiz Sérgio de que a CPI não está avançando. A CPI está avançando sim e vai avançar muito mais. Não posso permitir que uma comissão que eu presido seja desmoralizada em público", disse.

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