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Costa nega que teve conversa em particular com Dilma

Costa disse que jamais teve contato com Dilma ou com Luiz Inácio Lula da Silva para tratar das supostas denúncias sobre as quais disse hoje estar "enojado"

Costa: ex-diretor afirmou ter tentado colocar pequenas empresas para "quebrar" cartel das grandes (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 17h28.

Brasília - O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nesta terça-feira que não teve uma conversa "em particular" com a presidente Dilma Rousseff para falar sobre irregularidades dentro da estatal.

Ele disse que jamais teve contato com ela ou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar das supostas denúncias sobre as quais disse hoje estar "enojado".

"Nunca tivemos uma reunião em particular com a presidente Dilma nem com o presidente Lula, por mim, não. Nunca pudemos conversar sobre esse tema de forma clara", disse Costa, durante acareação feita à CPI mista da Petrobras.

Ele disse não ter revelado as irregularidades que o "enojavam" por considerar que era uma questão de "fundo pessoal meu", de "fundo íntimo".

O ex-diretor afirmou ter tentado colocar pequenas empresas para "quebrar" o cartel das grandes.

"Mas não conseguimos", afirmou. Costa disse que chegou a conversar internamente na Petrobras, dentro do Conselho de Administração, das dificuldades para conseguir preços corretos.

Ele exemplificou o caso da refinaria de Abreu e Lima, que, segundo ele, estava em uma contratação com o preço "exaustivamente alto".

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Ele disse que jamais teve contato com ela ou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar das supostas denúncias sobre as quais disse hoje estar "enojado".

"Nunca tivemos uma reunião em particular com a presidente Dilma nem com o presidente Lula, por mim, não. Nunca pudemos conversar sobre esse tema de forma clara", disse Costa, durante acareação feita à CPI mista da Petrobras.

Ele disse não ter revelado as irregularidades que o "enojavam" por considerar que era uma questão de "fundo pessoal meu", de "fundo íntimo".

O ex-diretor afirmou ter tentado colocar pequenas empresas para "quebrar" o cartel das grandes.

"Mas não conseguimos", afirmou. Costa disse que chegou a conversar internamente na Petrobras, dentro do Conselho de Administração, das dificuldades para conseguir preços corretos.

Ele exemplificou o caso da refinaria de Abreu e Lima, que, segundo ele, estava em uma contratação com o preço "exaustivamente alto".

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