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Correios: Grande São Paulo tem a maior adesão à greve

Na segunda posição, aparece o Estado do Rio de Janeiro, com 52%

Edital para novo processo de seleção para 9 mil vagas dos Correios sai nos próximos dias (Lia Lubambo/ Arquivo EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 21h23.

Brasília - A região metropolitana de São Paulo tem o maior índice de adesão à greve dos trabalhadores dos Correios. Enquanto a paralisação de carteiros atingiu, em média, 40% do País, na Grande São Paulo esse porcentual foi de 61%, informou Wagner Pinheiro, presidente dos Correios, em entrevista à Agência Estado. Na segunda posição, aparece o Estado do Rio de Janeiro, com 52%. Os atrasos de entrega de correspondências hoje em todo o País registraram o mesmo índice de ontem - cerca de 30%. Ainda estão suspensos os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado.

Segundo Pinheiro, os Correios estão abertos a novas propostas dos trabalhadores para chegar a um acordo e por fim à greve. "Se quiserem apresentar uma nova proposta, não vamos nos negar a receber", afirmou. "Qual é a contrapartida que os trabalhadores querem? Estamos aguardando", disse.

A decisão de suspender as negociações, segundo ele, foi dos trabalhadores, que declararam greve, prejudicando a população. "A paralisação atrapalha o cumprimento de nossa obrigação constitucional. A gente quer solucionar o impasse. Os trabalhadores estão prejudicando a população e eles mesmos. Por isso, fazemos um apelo para que voltem ao trabalho", ressaltou Pinheiro.

Para amenizar os transtornos à população, a empresa interrompeu o treinamento de cerca de dois mil aprovados no concurso realizado em maio, que desde ontem começaram a trabalhar na estatal. Segundo Pinheiro, esses funcionários estão sendo levados para a área administrativa dos Correios e trabalhadores com mais experiência na companhia estão sendo levados para a área operacional, com o objetivo de auxiliar na logística de entrega de correspondências e encomendas.

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Segundo Pinheiro, os Correios estão abertos a novas propostas dos trabalhadores para chegar a um acordo e por fim à greve. "Se quiserem apresentar uma nova proposta, não vamos nos negar a receber", afirmou. "Qual é a contrapartida que os trabalhadores querem? Estamos aguardando", disse.

A decisão de suspender as negociações, segundo ele, foi dos trabalhadores, que declararam greve, prejudicando a população. "A paralisação atrapalha o cumprimento de nossa obrigação constitucional. A gente quer solucionar o impasse. Os trabalhadores estão prejudicando a população e eles mesmos. Por isso, fazemos um apelo para que voltem ao trabalho", ressaltou Pinheiro.

Para amenizar os transtornos à população, a empresa interrompeu o treinamento de cerca de dois mil aprovados no concurso realizado em maio, que desde ontem começaram a trabalhar na estatal. Segundo Pinheiro, esses funcionários estão sendo levados para a área administrativa dos Correios e trabalhadores com mais experiência na companhia estão sendo levados para a área operacional, com o objetivo de auxiliar na logística de entrega de correspondências e encomendas.

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