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Contrariando ciência, Bolsonaro diz que eficácia de máscara é "quase nula"

Usando máscara, presidente rechaçou a apoiadores as evidências científicas de que o artigo de proteção é eficaz para reduzir o contágio do novo coronavírus

Bolsonaro: para ele, o equipamento de proteção, indicado por autoridades de saúde, tem "eficácia quase nula" (Adriano Machado/Reuters)
CC

Clara Cerioni

Publicado em 20 de agosto de 2020 às 09h13.

Última atualização em 20 de agosto de 2020 às 09h32.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou no fim da tarde desta quarta-feira, 19, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada que a máscara de proteção utilizada contra o novo coronavírus tem eficácia "quase nula".

"Tem algum médico ai? A eficácia dessa máscara é quase nula", afirmou o presidente, que estava de máscara, ao responder a uma mulher que disse que só iria tirar fotos com o presidente quando não precisasse mais da proteção.

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Em seguida, um homem que estava presente afirmou que "não tem nada a ver" o uso da proteção contra o vírus. "Também não concordo não. Acho que não deveria ter máscara porcaria nenhuma", disse.

Bolsonaro, então, repetiu que o equipamento de proteção, indicado por autoridades de saúde, tem "eficácia quase nula".

De acordo com a ciência, a máscara de proteção e o distanciamento social são as duas principais prevenções contra a covid-19. O próprio Ministério da Saúde recomendao uso da proteção todas as vezes que for preciso sair de casa.

Indica, ainda, que haja sempre uma reserva para quando precisar trocar.

Veja abaixo uma explicação simplificada sobre o uso de máscaras e proteção contra o coronavírus:

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