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Metrô de São Paulo entra em greve nesta quinta (18)

O protesto, segundo os sindicalistas, será contra a privatização das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, marcada para ocorrer na sexta-feira

Metrô: o Governo do Estado de São Paulo já prepara ações para amenizar os transtornos aos trabalhadores (Metrô de SP/Divulgação)

Metrô: o Governo do Estado de São Paulo já prepara ações para amenizar os transtornos aos trabalhadores (Metrô de SP/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 20h52.

Última atualização em 17 de janeiro de 2018 às 22h20.

São Paulo - Assembleia realizada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo nesta quarta-feira, 17, confirmou a paralisação da categoria para esta quinta-feira, 18. O protesto, segundo os sindicalistas, será contra a privatização das linhas 5-Lilás e 17-Ouro, marcada para ocorrer na sexta-feira, 19.

A greve deverá ter duração de 24 horas, de acordo com o anúncio feito pelos metroviários.

Diante da paralisação iminente, o Governo do Estado de São Paulo já prepara ações para amenizar os transtornos aos trabalhadores que utilizam o transporte público.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo garantiu que um trabalho de contingência será organizado a partir das 4 horas da manhã de quinta-feira para avaliar a abrangência da paralisação. "Vamos operar a maior parte das estações possíveis", prometeu Clodoaldo Pelissioni.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) deferiu, na tarde de segunda-feira, 15, liminar para garantir o funcionamento do sistema metroviário, considerando a iminente greve marcada pelo sindicato.

A liminar determina a manutenção do efetivo de 80% do serviço nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 100 mil.

Caso a greve seja mantida, Pelissioni salienta que a multa de R$ 100 mil será aplicada ao sindicato. "Esperamos ainda que a maior parte dos funcionários venha trabalhar. Quem não vier perderá o dia e também o descanso remunerado. Poderá ainda ser prejudicado em eventual promoção", afirmou ele.

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