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Conselho de Ética arquiva processo contra Bethlem

Conselho arquivou o processo por quebra de decoro parlamentar que corria contra o deputado Rodrigo Bethlem

Rodrigo Bethlem: deputado teve conversas gravadas nas quais afirma ter recebido propina (Divulgação via Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 18h17.

Brasília - Por nove votos a dois, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou na tarde desta terça-feira, 18, o processo por quebra de decoro parlamentar que corria contra o deputado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), que teve conversas gravadas nas quais afirma ter recebido propina.

O relator do caso, Paulo Freire (PR-SP), chegou a apresentar um parecer preliminar pedindo o prosseguimento das investigações, mas os deputados rejeitaram o texto e aprovaram o arquivamento proposto pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE).

Em gravações feitas por sua ex-mulher Vanessa Felippe, o peemedebista diz que recebia comissões ilegais de ONGs contratadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro, pasta que chefiou entre 2011 e 2012. Bethlem também confessa nas gravações, segundo representação movida pelo PSOL, ter uma conta secreta na Suíça.

No parecer que foi aprovado, Fernando Ferro diz que Bethlem enviou documentos ao colegiado nos quais Vanessa declara apresentar "grave quadro psiquiátrico" e indica ter "fantasiado" situações "inverídicas" envolvendo seu ex-marido.

Ferro alega ainda que, no material enviado, a ex-mulher do peemedebista diz ter reunido e entregue à imprensa "documentos descontextualizados e inverídicos" com o objetivo de prejudicá-lo. Além do mais, segue o petista, Bethlem não possui em seu passaporte anotação que aponte sua entrada na Suíça.

"Diante desses elementos, entendo que a presente representação é carecedora de provas e não apresenta justa causa para ensejar o prosseguimento do feito", afirma Ferro. "Uma conversa de divórcio feita por um casal não pode ser a única prova para ensejar uma representação por falta de decoro".

Por último, Ferro pontua que os parlamentares são "pessoas públicas" e por isso tornam-se "verdadeiros 'alvos' dos meios de comunicação". Após a revelação das denúncias, o Bethlem desistiu de se candidatar a um novo mandato de deputado.

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Brasília - Por nove votos a dois, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou na tarde desta terça-feira, 18, o processo por quebra de decoro parlamentar que corria contra o deputado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), que teve conversas gravadas nas quais afirma ter recebido propina.

O relator do caso, Paulo Freire (PR-SP), chegou a apresentar um parecer preliminar pedindo o prosseguimento das investigações, mas os deputados rejeitaram o texto e aprovaram o arquivamento proposto pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE).

Em gravações feitas por sua ex-mulher Vanessa Felippe, o peemedebista diz que recebia comissões ilegais de ONGs contratadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio de Janeiro, pasta que chefiou entre 2011 e 2012. Bethlem também confessa nas gravações, segundo representação movida pelo PSOL, ter uma conta secreta na Suíça.

No parecer que foi aprovado, Fernando Ferro diz que Bethlem enviou documentos ao colegiado nos quais Vanessa declara apresentar "grave quadro psiquiátrico" e indica ter "fantasiado" situações "inverídicas" envolvendo seu ex-marido.

Ferro alega ainda que, no material enviado, a ex-mulher do peemedebista diz ter reunido e entregue à imprensa "documentos descontextualizados e inverídicos" com o objetivo de prejudicá-lo. Além do mais, segue o petista, Bethlem não possui em seu passaporte anotação que aponte sua entrada na Suíça.

"Diante desses elementos, entendo que a presente representação é carecedora de provas e não apresenta justa causa para ensejar o prosseguimento do feito", afirma Ferro. "Uma conversa de divórcio feita por um casal não pode ser a única prova para ensejar uma representação por falta de decoro".

Por último, Ferro pontua que os parlamentares são "pessoas públicas" e por isso tornam-se "verdadeiros 'alvos' dos meios de comunicação". Após a revelação das denúncias, o Bethlem desistiu de se candidatar a um novo mandato de deputado.

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