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Condenados usam perícia para negar desvio no mensalão

Segundo ex-sócios do publicitário Marcos Valério, resultado mostra que o dinheiro recebido pela agência de publicidade DNA não foi desviado por parlamentares

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 09h53.

São Paulo - Os empresários Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios do publicitário Marcos Valério, condenados no caso do mensalão , apresentaram ontem, 13, à imprensa o resultado de uma perícia financeira que contrataram para apurar se a agência de publicidade DNA prestou os serviços pelos quais recebeu R$ 73,8 milhões do fundo Visanet entre 2003 e 2004, dinheiro que, segundo decidiu o STF, foi desviado para parlamentares.

Segundo o perito Silvio Simonaggio, autor do parecer, "os documentos permitem concluir que é impossível, não é materialmente razoável, entender que o total de R$ 73,8 milhões não foi utilizado para a finalidade de fomento e divulgação dos produtos com a bandeira Visa".

Simonaggio levou em conta as autorizações emitidas pelo Banco do Brasil para a DNA efetuar os pagamentos dos serviços; os planos de mídia, as notas fiscais, faturas, recibos e guias de impostos emitidos pelos prestadores de serviços e fornecedores de materiais; e comprovantes de pagamentos.

Para o perito, ao menos R$ 63 milhões, ou 85% do total, foram repassados a fornecedores e prestadores de serviços - Hollerbach e Paz dizem que o restante dos comprovantes está em poder do Banco do Brasil, da Cielo e do Instituto de Criminalística da Polícia Federal. Eles solicitaram, por meio de seus advogados, que o material seja enviado pelos três órgãos para a complementação da perícia.

Eles sustentam que o dinheiro foi efetivamente empregado em ações conhecidas como as campanhas do Ourocard na TV, patrocínios de atletas famosos como Gustavo Kuerten, Adriana Behar e Shelda, e em ações em aeroportos e mobiliário urbano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Segundo o perito Silvio Simonaggio, autor do parecer, "os documentos permitem concluir que é impossível, não é materialmente razoável, entender que o total de R$ 73,8 milhões não foi utilizado para a finalidade de fomento e divulgação dos produtos com a bandeira Visa".

Simonaggio levou em conta as autorizações emitidas pelo Banco do Brasil para a DNA efetuar os pagamentos dos serviços; os planos de mídia, as notas fiscais, faturas, recibos e guias de impostos emitidos pelos prestadores de serviços e fornecedores de materiais; e comprovantes de pagamentos.

Para o perito, ao menos R$ 63 milhões, ou 85% do total, foram repassados a fornecedores e prestadores de serviços - Hollerbach e Paz dizem que o restante dos comprovantes está em poder do Banco do Brasil, da Cielo e do Instituto de Criminalística da Polícia Federal. Eles solicitaram, por meio de seus advogados, que o material seja enviado pelos três órgãos para a complementação da perícia.

Eles sustentam que o dinheiro foi efetivamente empregado em ações conhecidas como as campanhas do Ourocard na TV, patrocínios de atletas famosos como Gustavo Kuerten, Adriana Behar e Shelda, e em ações em aeroportos e mobiliário urbano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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