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Comissão ouvirá Temer e líderes de partidos sobre reforma

Michel Temer participa na terça de audiência sobre a reforma política na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, assim como presidentes de partidos


	Michel Temer: Temer foi convidado pela comissão e confirmou presença para falar de sistemas eleitorais e financiamento de campanhas
 (José Cruz/Agência Brasil)

Michel Temer: Temer foi convidado pela comissão e confirmou presença para falar de sistemas eleitorais e financiamento de campanhas (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2015 às 17h03.

Presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer participa na terça-feira (7), às 14h30, na Comissão Especial da Reforma Política da Câmara, de  audiência pública sobre um novo sistema político a ser votado pelo Congresso.

Temer foi convidado pela comissão e confirmou presença para falar de sistemas eleitorais e financiamento de campanhas. 

Também na terça-feira pela manhã, os deputados da comissão debaterão o tema com os presidentes do PRB, PPS, PSOl e PHS, respectivamente Marcos Pereira,Roberto Freire, Luiz Araújo e Eduardo Machado.

De acordo com o relator da reforma política na comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), autor do requerimento para audiência, os debates têm como objetivos o fortalecimento dos partidos políticos.

Segundo ele, não seria razoável deliberar sobre um novo sistema político-partidário “sem ouvir os dirigentes nacionais dos partidos políticos com representação no Congresso Nacional”.

A comissão marcou para quinta-feira (9), às 9h, nova audiência pública com o cientista político Bruno Speck, quedebaterá com os deputados a reforma política, com destaque para sistemas eleitorais e financiamento de campanhas.

Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) adiantou que, ainda no primeiro semestre, pretende fazer uma semana de esforço concentrado para votar a reforma política.

Para Cunha, as alterações no sistema devem valer para as eleições de prefeitos e vereadores de 2016. Segundo ele, para isso, as mudanças têm de ser aprovadas pela Câmara e Senado e sancionadas ano antes do pleito do ano que vem. No caso de emenda à Constituição, ela tem de ser promulgada no mesmo prazo.

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