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COI se preocupa com protestos nas Olimpíadas do Rio

Comitê disse que apoia, mas desde que sejam pacíficos e não coloquem em risco atletas que disputarão os Jogos Olímpicos

Protesto em Niterói em julho deste ano pede que os recursos aplicados na Copa e Olimpíadas sejam usados na saúde e educação (Fernando Frazão/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2013 às 18h47.

Rio de Janeiro - O Comitê Olímpico Internacional apoia os protestos por melhor prestação de serviços públicos como saúde e educação no Brasil, desde que sejam pacíficos e não coloquem em risco os atletas que disputarão os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, disse nesta segunda-feira a chefe da comissão do COI responsável pela Olimpíada.

As manifestações foram o maior problema enfrentado pelos organizadores da Copa das Confederações, em junho, que abriu o calendário de grandes eventos esportivos no país antes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos.

A Fifa virou alvo de diversas manifestações, que cobravam escolas e hospitais no mesmo padrão dos modernos estádios construídos para o torneio preparatório para o Mundial. Houve protestos violentos no entorno de estádios em dias de jogos, e dois micro-ônibus a serviço da federação internacional chegaram a ser atacados em Salvador.

Ciente das críticas ao torneio de futebol, a ex-atleta marroquina Nawal El Moutawakel disse que o COI concorda com os pedidos das ruas por melhor saúde e educação, mas ressaltou que a entidade tem a responsabilidade de garantir a segurança dos atletas.

"Nós apoiamos manifestações pacíficas, mas queremos proteger nossos atletas, queremos que os Jogos aconteçam de forma pacífica para garantir a segurança dos atletas que virão de todas as partes do mundo", disse Nawal em entrevista coletiva no encerramento da quinta visita da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Olímpicos de 2016.

"Os protestos são saudáveis se forem protestos pacíficos. Manifestações que falam sobre educação, pessoas que querem melhor saúde. Nós acreditamos que o esporte é uma solução, os Jogos Olímpicos são uma solução, e nós apoiamos as ideias que vieram dos protestos", acrescentou.

Ao lado de Nawal na entrevista, o diretor-executivo do COI, Gilbert Feli, fez questão de ressaltar que aos protestos durante os Jogos Olímpicos, caso ocorram, precisam ser organizados para não inviabilizar a realização do evento, que por si só representa um enorme desafio logístico ao funcionamento de qualquer cidade.

As autoridades esportivas exaltaram o legado que a organização dos Jogos Olímpicos pela primeira vez na América do Sul terá não só para o Brasil, mas para a região como um todo.

"Rio, Brasil e América do Sul vão se beneficiar de organizar os Jogos Olímpicos. Pensem em todoas as arenas que serão construídas, toda a infraestrutura. É um legado forte que será um benefício para várias gerações pela fente, para os milhões de jovens desse país e dessa região", disse Nawal.

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As manifestações foram o maior problema enfrentado pelos organizadores da Copa das Confederações, em junho, que abriu o calendário de grandes eventos esportivos no país antes da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos.

A Fifa virou alvo de diversas manifestações, que cobravam escolas e hospitais no mesmo padrão dos modernos estádios construídos para o torneio preparatório para o Mundial. Houve protestos violentos no entorno de estádios em dias de jogos, e dois micro-ônibus a serviço da federação internacional chegaram a ser atacados em Salvador.

Ciente das críticas ao torneio de futebol, a ex-atleta marroquina Nawal El Moutawakel disse que o COI concorda com os pedidos das ruas por melhor saúde e educação, mas ressaltou que a entidade tem a responsabilidade de garantir a segurança dos atletas.

"Nós apoiamos manifestações pacíficas, mas queremos proteger nossos atletas, queremos que os Jogos aconteçam de forma pacífica para garantir a segurança dos atletas que virão de todas as partes do mundo", disse Nawal em entrevista coletiva no encerramento da quinta visita da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Olímpicos de 2016.

"Os protestos são saudáveis se forem protestos pacíficos. Manifestações que falam sobre educação, pessoas que querem melhor saúde. Nós acreditamos que o esporte é uma solução, os Jogos Olímpicos são uma solução, e nós apoiamos as ideias que vieram dos protestos", acrescentou.

Ao lado de Nawal na entrevista, o diretor-executivo do COI, Gilbert Feli, fez questão de ressaltar que aos protestos durante os Jogos Olímpicos, caso ocorram, precisam ser organizados para não inviabilizar a realização do evento, que por si só representa um enorme desafio logístico ao funcionamento de qualquer cidade.

As autoridades esportivas exaltaram o legado que a organização dos Jogos Olímpicos pela primeira vez na América do Sul terá não só para o Brasil, mas para a região como um todo.

"Rio, Brasil e América do Sul vão se beneficiar de organizar os Jogos Olímpicos. Pensem em todoas as arenas que serão construídas, toda a infraestrutura. É um legado forte que será um benefício para várias gerações pela fente, para os milhões de jovens desse país e dessa região", disse Nawal.

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