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CNMP abre investigação sobre procurador do caso da Alstom

Conselho Nacional do Ministério Público instaurou procedimento para investigar a conduta de Rodrigo de Grandis

Fábrica da Alstom: empresa francesa acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de fraude em licitação do Metrô de São Paulo (VEJA SP)
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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 06h23.

Brasília – O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou hoje (30) um procedimento preliminar para investigar a conduta do procurador da República em São Paulo Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso da Alstom, empresa francesa acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de fraude em licitação do Metrô de São Paulo . A investigação foi aberta pelo corregedor nacional do Ministério Público, Alessandro Tramujas.

Reportagem publicada, no último dia 26, no jornal Folha de S.Paulo, informa que o Ministério Público suíço arquivou o processo contra os investigados pelo fato de o MPF em São Paulo não ter atendido ao pedido, feito em 2011.

O MPF, em nota à imprensa divulgada segunda-feira (28), diz que uma falha administrativa impediu a tomada de depoimento de três envolvidos na denúncia de fraude e pagamento de propina pela Alstom. Os depoimentos foram solicitados pelo Ministério Público da Suíça, que também investiga o caso.

“Segundo apurado até o momento, em razão de uma falha administrativa, um pedido suplementar de diligências enviado pelas autoridades suíças em 2011, deixou de ser atendido até o momento uma vez que foi arquivado erroneamente em uma pasta de documentos auxiliares, quando deveria ser juntado ao processo de cooperação internacional principal”, alegou o órgão.

Ontem (29), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cobrou do MPF em São Paulo explicações oficiais sobre a falha que impediu a tomada de depoimento dos três envolvidos no caso.

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Brasília – O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou hoje (30) um procedimento preliminar para investigar a conduta do procurador da República em São Paulo Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso da Alstom, empresa francesa acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de fraude em licitação do Metrô de São Paulo . A investigação foi aberta pelo corregedor nacional do Ministério Público, Alessandro Tramujas.

Reportagem publicada, no último dia 26, no jornal Folha de S.Paulo, informa que o Ministério Público suíço arquivou o processo contra os investigados pelo fato de o MPF em São Paulo não ter atendido ao pedido, feito em 2011.

O MPF, em nota à imprensa divulgada segunda-feira (28), diz que uma falha administrativa impediu a tomada de depoimento de três envolvidos na denúncia de fraude e pagamento de propina pela Alstom. Os depoimentos foram solicitados pelo Ministério Público da Suíça, que também investiga o caso.

“Segundo apurado até o momento, em razão de uma falha administrativa, um pedido suplementar de diligências enviado pelas autoridades suíças em 2011, deixou de ser atendido até o momento uma vez que foi arquivado erroneamente em uma pasta de documentos auxiliares, quando deveria ser juntado ao processo de cooperação internacional principal”, alegou o órgão.

Ontem (29), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cobrou do MPF em São Paulo explicações oficiais sobre a falha que impediu a tomada de depoimento dos três envolvidos no caso.

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