Bispos cobram assistência a crianças com microcefalia
Entidade lembrou que a "gravidade da situação" levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência em saúde pública de importância internacional
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 14h44.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou hoje (4) uma mensagem pedindo que os católicos brasileiros intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika .
De acordo com o texto, a infecção por Zika merece atenção especial por sua provável ligação com o aumento de casos de microcefalia registrados no país.
A entidade lembrou que a "gravidade da situação" levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência em saúde pública de importância internacional.
"O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade", reforçou o comunicado.
Ainda por meio de nota, a CNBB cobrou que seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por todas as enfermidades em questão, sobretudo crianças que nascem com microcefalia e suas famílias. "A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos".
O compromisso do cidadão, segundo o texto, também é considerado pela CNBB como indispensável na tarefa de erradicar um mal que desafia as instituições brasileiras. O princípio de tudo, de acordo com a entidade, deve ser a educação e a corresponsabilidade.
"Vamos fazer chegar à toda a Igreja essa mensagem", disse o presidente da CNBB, dom Sérgio da Rocha, ao lembrar que a própria campanha da fraternidade deste ano, a ser lançada na próxima semana, trata do saneamento básico no país. "Sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo o esforço de combate ao Aedes aegypti."
A mensagem será entregue na tarde de hoje à presidente Dilma Rousseff, com quem dom Sérgio da Rocha se reúne às 16h30, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após convite da própria Presidência da República. "Sentimos que é importante dialogar sobre isso com o governo federal", disse o presidente da CNBB.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou hoje (4) uma mensagem pedindo que os católicos brasileiros intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika .
De acordo com o texto, a infecção por Zika merece atenção especial por sua provável ligação com o aumento de casos de microcefalia registrados no país.
A entidade lembrou que a "gravidade da situação" levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência em saúde pública de importância internacional.
"O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade", reforçou o comunicado.
Ainda por meio de nota, a CNBB cobrou que seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por todas as enfermidades em questão, sobretudo crianças que nascem com microcefalia e suas famílias. "A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos".
O compromisso do cidadão, segundo o texto, também é considerado pela CNBB como indispensável na tarefa de erradicar um mal que desafia as instituições brasileiras. O princípio de tudo, de acordo com a entidade, deve ser a educação e a corresponsabilidade.
"Vamos fazer chegar à toda a Igreja essa mensagem", disse o presidente da CNBB, dom Sérgio da Rocha, ao lembrar que a própria campanha da fraternidade deste ano, a ser lançada na próxima semana, trata do saneamento básico no país. "Sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo o esforço de combate ao Aedes aegypti."
A mensagem será entregue na tarde de hoje à presidente Dilma Rousseff, com quem dom Sérgio da Rocha se reúne às 16h30, no Palácio do Planalto. O encontro ocorre após convite da própria Presidência da República. "Sentimos que é importante dialogar sobre isso com o governo federal", disse o presidente da CNBB.