Exame Logo

Cliente poderá descontar da compra valor pago por sacolas

O anúncio foi feito um dia depois da decisão do MP que derrubou o TAC que permitia aos supermercados retirar as sacolas plásticas de circulação

Sacola gigante em frente à Secretaria do Meio Ambiente: o cliente seria reembolsado a partir da devolução dessas sacolas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 22h40.

São Paulo -  A Associação Paulista de Supermercados (Apas) apresentou nesta sexta-feira suas propostas para compensar o fim da distribuição gratuita de sacolas plásticas . O anúncio foi feito um dia depois da decisão do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo que derrubou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitia aos supermercados retirar as sacolinhas de circulação e cobrar por sacolas plásticas ou reutilizáveis. O fim do TAC deixa a cargo de cada estabelecimento comercial a reintrodução e a cobrança ou não pelas sacolas e possibilita aos consumidores que se sentirem lesados recorrer ao Procon ou a outros órgãos de defesa do consumidor.

Pela proposta da Apas, haverá venda de sacolas feitas de produtos menos agressivos ao meio-ambiente, como papel, materiais reciclados e biocompostáveis, a um preço que pode variar de oito a 25 centavos. Numa próxima compra feita na mesma rede, o cliente seria reembolsado a partir da devolução dessas sacolas (que seriam trocadas por tíquetes).

“O que estamos oferecendo é uma opção mais em conta para não onerar o consumidor que esquecer sua sacola”, afirmou João Galassi, presidente da Apas. Segundo a interpretação de Galassi, a decisão do MP girou em torno justamente disso: a falta de uma alternativa de baixo custo para o consumidor.

De acordo com Galassi, as sacolas plásticas jamais foram distribuídas gratuitamente, mas estavam com seu valor embutido no dos produtos. “Quando os preços estão embutidos se tem a percepção de que não se paga por elas e há um grande desperdício dessas sacolas”, afirmou.

Outros pontos da proposta incluem “somar esforços com a indústria e fornecedores para a produção de embalagens e produtos mais sustentáveis” e a criação de um fundo socioambiental para contribuir com a educação e o atendimento de populações atingidas pelos efeitos das mudanças climáticas. De acordo com Galassi, a proposta será enviada ao MP e ao Procom na segunda-feira, mas já foi apresenta para as 1.200 empresas associadas da Apas – que somam 2.700 lojas. Mesmo sem o aval desses órgãos, a orientação da associação é que os supermercados já comecem a se adequar a essas medidas.

Veja também

São Paulo -  A Associação Paulista de Supermercados (Apas) apresentou nesta sexta-feira suas propostas para compensar o fim da distribuição gratuita de sacolas plásticas . O anúncio foi feito um dia depois da decisão do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo que derrubou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permitia aos supermercados retirar as sacolinhas de circulação e cobrar por sacolas plásticas ou reutilizáveis. O fim do TAC deixa a cargo de cada estabelecimento comercial a reintrodução e a cobrança ou não pelas sacolas e possibilita aos consumidores que se sentirem lesados recorrer ao Procon ou a outros órgãos de defesa do consumidor.

Pela proposta da Apas, haverá venda de sacolas feitas de produtos menos agressivos ao meio-ambiente, como papel, materiais reciclados e biocompostáveis, a um preço que pode variar de oito a 25 centavos. Numa próxima compra feita na mesma rede, o cliente seria reembolsado a partir da devolução dessas sacolas (que seriam trocadas por tíquetes).

“O que estamos oferecendo é uma opção mais em conta para não onerar o consumidor que esquecer sua sacola”, afirmou João Galassi, presidente da Apas. Segundo a interpretação de Galassi, a decisão do MP girou em torno justamente disso: a falta de uma alternativa de baixo custo para o consumidor.

De acordo com Galassi, as sacolas plásticas jamais foram distribuídas gratuitamente, mas estavam com seu valor embutido no dos produtos. “Quando os preços estão embutidos se tem a percepção de que não se paga por elas e há um grande desperdício dessas sacolas”, afirmou.

Outros pontos da proposta incluem “somar esforços com a indústria e fornecedores para a produção de embalagens e produtos mais sustentáveis” e a criação de um fundo socioambiental para contribuir com a educação e o atendimento de populações atingidas pelos efeitos das mudanças climáticas. De acordo com Galassi, a proposta será enviada ao MP e ao Procom na segunda-feira, mas já foi apresenta para as 1.200 empresas associadas da Apas – que somam 2.700 lojas. Mesmo sem o aval desses órgãos, a orientação da associação é que os supermercados já comecem a se adequar a essas medidas.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasJustiçaMetrópoles globaisSacolas plásticassao-paulo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame