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Citado na Lava Jato, Argôlo pede licença médica à Câmara

O deputado federal alegou sofrer de problemas cardíacos e requisitou nesta segunda-feira uma licença médica de 15 dias

Luiz Argôlo responde a dois processos por quebra de decoro parlamentar (Lúcio Bernardo Jr./Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 19h45.

Brasília - Citado na Operação Lava Jato por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, o deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) alegou sofrer de problemas cardíacos e requisitou nesta segunda-feira, 2, uma licença médica de 15 dias à Câmara dos Deputados.

Na sexta-feira (30), o parlamentar encaminhou à Mesa Diretora da Casa o pedido, que será enviado agora ao departamento médico para análise. Como trata-se de licença médica, o período que o parlamentar ficar afastado será remunerado.

Argôlo responde a dois processos por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara, sendo um protocolado pela Mesa e outro pelo PSOL.

Nos relatórios apresentados no colegiado, são citadas "fortes evidências de que o deputado Luiz Argôlo está envolvido com o doleiro Alberto Youssef e dele recebeu elevadas quantias de dinheiro".

São mencionadas também mensagens interceptadas entre Argôlo e Youssef que "mostram que o doleiro, atualmente preso na carceragem da Polícia Federal do Paraná, pagou contas do deputado representado".

O relator dos processos, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), também apontou que Youssef teria transferido R$ 120 mil ao chefe de gabinete de Argôlo, Vanilton Bezerra.

"As condutas, em tese, configuram ato atentatório ao decoro parlamentar e há indícios suficientes de materialidade e autoria", escreve.

O conselho tenta atualmente notificar Argôlo de que há um processo correndo contra ele enviado pela Mesa.

Caso o colegiado não consiga notificá-lo até o final desta semana, o aviso pode ser publicado no Diário Oficial do Legislativo, momento a partir do qual começa a correr o prazo de 10 dias úteis para que Argôlo apresente sua defesa.

A licença médica do deputado não altera os prazos do conselho.

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Nos relatórios apresentados no colegiado, são citadas "fortes evidências de que o deputado Luiz Argôlo está envolvido com o doleiro Alberto Youssef e dele recebeu elevadas quantias de dinheiro".

São mencionadas também mensagens interceptadas entre Argôlo e Youssef que "mostram que o doleiro, atualmente preso na carceragem da Polícia Federal do Paraná, pagou contas do deputado representado".

O relator dos processos, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), também apontou que Youssef teria transferido R$ 120 mil ao chefe de gabinete de Argôlo, Vanilton Bezerra.

"As condutas, em tese, configuram ato atentatório ao decoro parlamentar e há indícios suficientes de materialidade e autoria", escreve.

O conselho tenta atualmente notificar Argôlo de que há um processo correndo contra ele enviado pela Mesa.

Caso o colegiado não consiga notificá-lo até o final desta semana, o aviso pode ser publicado no Diário Oficial do Legislativo, momento a partir do qual começa a correr o prazo de 10 dias úteis para que Argôlo apresente sua defesa.

A licença médica do deputado não altera os prazos do conselho.

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