Brasil

Ciro Gomes pede tempo, e vice do PDT lembra: "Partido sempre esteve com PT no 2° turno"

Pompeo de Mattos afirmou, porém, que decisão da sigla será decidida em reunião da Executiva

Ciro Gomes: pedetista pede tempo, e vice do PDT lembra: "Partido sempre esteve com PT no segundo turno" (EVARISTO SA / AFP/Getty Images)

Ciro Gomes: pedetista pede tempo, e vice do PDT lembra: "Partido sempre esteve com PT no segundo turno" (EVARISTO SA / AFP/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 3 de outubro de 2022 às 13h08.

Última atualização em 3 de outubro de 2022 às 13h21.

O vice-presidente do PDT e deputado federal Pompeo de Mattos (RS) afirmou que o partido se reunirá nos próximos dias para decidir qual caminho trilhará no segundo turno da eleição à Presidência, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar lembrou, porém, que historicamente a sigla se une ao PT na reta final das corridas ao Palácio do Planalto.

A corrida será definida no próximo dia 30 de outubro, data do segundo turno. Lula terminou o primeiro turno com 48% dos votos e Bolsonaro, 43%. O candidato do PDT, Ciro Gomes, por sua vez, ficou em quarto lugar com apenas 3% da preferência dos eleitores.

"Temos de avaliar de maneira coletiva. Mas o PDT sempre esteve com o PT no segundo turno. Essa decisão, contudo, vai ser tomada coletivamente no início desta semana", afirmou Pompeo.

O Globo apurou com outros nomes do partido que a tendência é formalização da aliança com Lula. A Executiva nacional da sigla deverá se reunir nesta segunda-feira em Brasília. Em 2018, os dirigentes pedetistas se reuniram ainda no domingo, horas após o primeiro turno, e anunciaram um “apoio crítico” ao PT, cujo candidato na época era o ex-ministro Fernando Haddad.

Enquanto o partido se articula para definir o que fazer no segundo turno, a posição de Ciro ainda é uma incógnita. Há uma pressão interna para que ele apoie Lula. Seus aliados acreditam que Ciro está mais inclinado a se manter neutro. Eles ponderam, no entanto, que Ciro combinou conversar com seus correligionários antes de bater martelo, o que indica que ele poderá endossar uma decisão coletiva.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:Ciro GomesEleiçõesEleições 2022PDTPolítica

Mais de Brasil

Após jovem baleada, Lewandowski quer acelerar regulamentação sobre uso da força por policiais

Governadores avaliam ir ao STF contra decreto de uso de força policial

Queda de ponte: dois corpos são encontrados no Rio Tocantins após início de buscas subaquáticas

Chuvas intensas atingem Sudeste e Centro-Norte do país nesta quinta; veja previsão do tempo