Ciro Gomes: Ciro lembrou que é amigo de Dilma e que os dois trabalharam juntos por quatro anos, no ministério do então presidente Lula (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2014 às 15h53.
Fortaleza - O ex-ministro e atual secretário de Saúde do Ceará, Ciro Gomes (PROS), voltou a criticar o governo Dilma Rousseff. Ele disse que a presidente paga o preço de ter na própria base um grupo de pessoas que "não vale aquilo que o gato enterra".
A declaração foi feita durante um evento em homenagem ao ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, que esteve em Fortaleza tratando sobre as obras da Copa e à noite participou de um jantar de adesão puxado pelo seu partido, o PCdoB.
Ao ser perguntado se era verdade que iria coordenar a campanha de reeleição da presidente, Ciro respondeu que iria ajudá-la muito "apesar de não ser o maior entusiasta do governo que, infelizmente, ela está fazendo". E alfinetou:
"Ela é séria; é bem intencionada, respeita o povo brasileiro. Mas essa ampla maioria dessa frente aí de políticos que, infelizmente, está dominando o Congresso é coisa muito ruim. Ela tem pago esse preço de ter na base dela esse grupo de pessoas que não vale aquilo que o gato enterra, como a negrada fala lá em Sobral (cidade cearense que é berço político da família Gomes)".
Na entrevista, Ciro lembrou que é amigo de Dilma e que os dois trabalharam juntos por quatro anos, no ministério do então presidente Lula. "Nos afeiçoamos. Somos bastante afinados", afirmou.
Ciro é secretário de Saúde no governo do irmão dele, Cid Gomes. De acordo com fontes no Palácio do Planalto, ele foi convidado por Aloizio Mercadante, durante almoço com a direção do PROS, a integrar a coordenação da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.