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Cidade de SP deve avançar na reabertura e autorizar atividades culturais

Se confirmada na fase 4 verde, capital paulista irá expandir atuação do comércio. Eventos culturais devem voltar a partir do dia 27 de julho

 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

(Rovena Rosa/Agência Brasil)

Felipe Giacomelli

Felipe Giacomelli

Publicado em 24 de julho de 2020 às 06h25.

Última atualização em 24 de julho de 2020 às 08h04.

O governo de São Paulo atualiza as fases da quarentena em 17 regiões do estado nesta sexta-feira, 24. Classificada na fase 3 amarela do Plano São Paulo, a capital paulista pode progredir para a fase 4 verde.

Com isso, ficaria permitido regulamentar a abertura do comércio de rua e shoppings com capacidade de 60%, hoje em 40%. Bares, restaurantes e salões de beleza também seriam beneficiados com a medida.

Atividades culturais e eventos poderiam voltar a ser realizados. Museus, teatros e bibliotecas voltariam a funcionar. A capacidade seria limitada a 60% de público, o uso de máscara obrigatório, o distanciamento seria de 1,5 metro e a compra de ingressos somente de forma antecipada.

Mesmo que a cidade não progrida para a fase 4 verde, atividades culturais devem voltar a funcionar a partir do dia 27 de julho. Isso porque elas se beneficiam de outro dispositivo do Plano São Paulo, que é o de estar há pelo menos 28 dias na fase 3 amarela. Neste caso, somente eventos culturais com público sentado e lugar marcado é que seriam permitidos, com 40% da capacidade.

No dia 10 de julho, quando manteve a classificação na fase 3 amarela conseguida no dia 26 de junho, a cidade de São Paulo tinha dois pontos que ainda não permitiam uma progressão maior: taxa de ocupação de leitos de UTI e variação no número de mortes por covid-19, comparada com 14 dias anteriores.

Há duas semanas, a ocupação de leitos de UTI estava em 67% e na quinta-feira, 23, este índice foi de 63,7%. Em relação ao crescimento de mortes, no dia 10 de julho, o aumento era de 17%. Na quinta-feira, a alta de óbitos foi de 12%.

Além desses quesitos, são avaliados a variação no número de casos, do número de internações e a taxa de ocupação de leitos de UTI a cada 100 mil habitantes. Desde junho essas variáveis se mantêm estáveis, ou seja, permitindo uma maior abertura da economia.

Nas coletivas de imprensa diárias, em que o governo apresenta os dados e ações referente ao controle da pandemia, a equipe técnica do Centro de Contingência da covid-19 é sempre cautelosa ao afirmar progressões ou regressões de fases. Mas nas últimas semanas mostrou que os índices são favoráveis à cidade de São Paulo.

Desde o começo de junho, a doença avança para o interior e se estabiliza na capital. No último balanço da Secretaria da Saúde, a cidade de São Paulo registrou 38% do total de casos do estado, com 171.119 infectados.

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