Quando há enchentes, o prejuízo aumenta em até R$ 2,1 bi, segundo a Fiesp (Nellie Solitrenick/VEJA)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 09h57.
São Paulo - Um estudo realizado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) mostra que, quando a temporada de chuvas terminar, as empresas do setor terão de arcar com um prejuízo próximo de 3,4 bilhões de reais.
Os números são resultado de uma pesquisa feita pela Fiesp com 478 indústrias da grande São Paulo após o fim do verão de 2010. Segundo as informações, em média, a cada mês de chuvas em excesso há uma perda de 1,3 bilhão de reais. Este valor é resultado apenas de perdas operacionais, como o atraso na entrega de produtos.
O prejuízo aumenta quando há enchentes. Por mês, os estragos causados por alagamentos chegam a custar 2,1 bilhões de reais às empresas. As companhias mais afetadas apontam danos nos estoques e nos equipamentos, além dos gastos com a limpeza das áreas afetadas. Nestes casos, o valor médio das perdas chega a 6,5% do faturamento mensal.
A análise por porte mostra que as empresas menores tendem a ser mais afetadas. Cerca de18% das pequenas companhias têm danos de, em média, 7,1% de seu faturamento. Para 22% das médias empresas as perdas ficaram em 5,5%. Para 8% das grandes, o lucro ficou em média 4,5% mais baixo.