Cármen Lúcia segue relator e condena Valério e João Cunha
Cármen Lúcia condenou também o publicitário Marcos Valério e dois ex-sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2012 às 19h54.
Brasília - A ministra Cármen Lúcia seguiu o voto do relator da ação penal do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira e condenou o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato devido a irregularidades em contratos de publicidade na Câmara dos Deputados.
Cármen Lúcia condenou também o publicitário Marcos Valério e dois ex-sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, por corrupção ativa e peculato pelas mesmas irregularidades na Câmara. Valério é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como principal operador do suposto esquema.
O ministro revisor, Ricardo Lewandowski, havia votado pela absolvição de João Paulo em todos os crimes e, assim, dos demais réus nestas acusações. O petista é acusado de desvios de recursos em contratos de publicidade com a SMP&B, de Valério, enquanto era presidente da Câmara.
João Paulo Cunha teria recebido, também, 50 mil reais em dinheiro para beneficiar a agência de Valério e permitido alterações nos contratos a favor do publicitário.
Segundo Cármen Lúcia, houve a real intenção de tentar "ocultar a origem e a natureza do dinheiro" recebido pela esposa de João Paulo e que se sabia que o valor era "vantagem indevida".
"Não me cala, absolutamente, não me toca, a circunstância de ter usado a própria esposa", disse ela na leitura do voto.
A ministra votou também pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, por irregularidades em contrato com outra agência de Valério, a DNA Propaganda.
Assim, o publicitário e seus dois ex-sócios também foram condenados por corrupção ativa e peculato.
Ela foi a quarta a votar, encerrando a sessão. O julgamento será retomado na quarta-feira, com a leitura do voto do ministro Cezar Peluso.
O chamado mensalão foi um suposto esquema de desvio de recursos e compra de apoio político no Congresso que veio à tona em 2005 e foi a pior crise política do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Brasília - A ministra Cármen Lúcia seguiu o voto do relator da ação penal do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira e condenou o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato devido a irregularidades em contratos de publicidade na Câmara dos Deputados.
Cármen Lúcia condenou também o publicitário Marcos Valério e dois ex-sócios, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, por corrupção ativa e peculato pelas mesmas irregularidades na Câmara. Valério é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como principal operador do suposto esquema.
O ministro revisor, Ricardo Lewandowski, havia votado pela absolvição de João Paulo em todos os crimes e, assim, dos demais réus nestas acusações. O petista é acusado de desvios de recursos em contratos de publicidade com a SMP&B, de Valério, enquanto era presidente da Câmara.
João Paulo Cunha teria recebido, também, 50 mil reais em dinheiro para beneficiar a agência de Valério e permitido alterações nos contratos a favor do publicitário.
Segundo Cármen Lúcia, houve a real intenção de tentar "ocultar a origem e a natureza do dinheiro" recebido pela esposa de João Paulo e que se sabia que o valor era "vantagem indevida".
"Não me cala, absolutamente, não me toca, a circunstância de ter usado a própria esposa", disse ela na leitura do voto.
A ministra votou também pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, por irregularidades em contrato com outra agência de Valério, a DNA Propaganda.
Assim, o publicitário e seus dois ex-sócios também foram condenados por corrupção ativa e peculato.
Ela foi a quarta a votar, encerrando a sessão. O julgamento será retomado na quarta-feira, com a leitura do voto do ministro Cezar Peluso.
O chamado mensalão foi um suposto esquema de desvio de recursos e compra de apoio político no Congresso que veio à tona em 2005 e foi a pior crise política do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.