Carf decide manter decisões que autuaram o PP
Conselho decidiu manter decisões que autuaram o Partido Progressista no pagamento de valores que ultrapassam R$ 8 milhões
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2014 às 21h04.
Brasília - O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), responsável por julgar recursos contra a Receita Federal , decidiu manter decisões em primeira instância que autuaram o Partido Progressista no pagamento de valores que ultrapassam R$ 8 milhões decorrentes de tributos não-pagos referentes ao escândalo do mensalão.
A punição ocorreu após o Fisco levantar os depoimentos prestados na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do mensalão , instaurada no auge do escândalo.
O principal questionamento foram pagamentos feitos pelo partido a pessoas físicas e jurídicas sem relação, direta ou indireta, com a atividade partidária.
Por exemplo, o montante de R$ 700 mil pagos pelo PP ao advogado que defendeu o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em diversas ações judiciais. Segundo o Carf, o montante foi repassado ao partido pelo publicitário Marcos Valério de Souza, figura central no mensalão.
O Fisco conseguiu levantar que não foram pagos Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) sobre esse valor. A informação da decisão do Carf, tomada na terça-feira, foi publicada nesta quinta-feira pelo jornal Valor Econômico.
Brasília - O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), responsável por julgar recursos contra a Receita Federal , decidiu manter decisões em primeira instância que autuaram o Partido Progressista no pagamento de valores que ultrapassam R$ 8 milhões decorrentes de tributos não-pagos referentes ao escândalo do mensalão.
A punição ocorreu após o Fisco levantar os depoimentos prestados na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do mensalão , instaurada no auge do escândalo.
O principal questionamento foram pagamentos feitos pelo partido a pessoas físicas e jurídicas sem relação, direta ou indireta, com a atividade partidária.
Por exemplo, o montante de R$ 700 mil pagos pelo PP ao advogado que defendeu o deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em diversas ações judiciais. Segundo o Carf, o montante foi repassado ao partido pelo publicitário Marcos Valério de Souza, figura central no mensalão.
O Fisco conseguiu levantar que não foram pagos Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) sobre esse valor. A informação da decisão do Carf, tomada na terça-feira, foi publicada nesta quinta-feira pelo jornal Valor Econômico.