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Campos promete passe livre, mas reprimiu protestos, diz PT

Segundo texto do PT, proposta de Campos sobre passe livre para estudantes é "meramente eleitoreira"


	PM pernambucana reprimiu protestos pelo passe livre com violência sob governo de Campos
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

PM pernambucana reprimiu protestos pelo passe livre com violência sob governo de Campos (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 17h25.

São Paulo - O PT criticou nesta quarta-feira, 16, o discurso do candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos. Segundo artigo publicado pela legenda e compartilhado em sua página oficial do Facebook, a proposta de Campos sobre passe livre para estudantes "é meramente eleitoreira".

Em sabatina realizada ontem por diversos veículos de imprensa, Campos prometeu que se eleito vai adotar o passe livre estudantil.

"A promessa também destoa de sua ação durante os protestos de janeiro de 2012, quando defendeu a forte ação policial contra estudantes que pediam o "Passe Livre Estudantil". E não ficou só nas palavras, pois a PM pernambucana reprimiu os protestos com balas de borracha e bombas, que foram lançadas inclusive dentro da Faculdade de Direito do Recife, ponto de encontro dos manifestantes", destaca o texto do PT.

No Facebook, o texto petista foi intitulado de "promessas vãs". No post, há uma foto do ex-governador com imagens do batalhão de choque ao fundo e uma mensagem escrita "contradições socialistas".

Já no site do partido, a nota é intitulada "Campos promete passe livre, mas reprimiu manifestações em Pernambuco".

O artigo diz ainda que ao criticar o atraso no Projeto São Francisco Campos esquece que ele "atrapalhou o andamento da obra".

"O governo pernambucano assumiu a construção de um ramal do canal e demorou para licitar a obra. No final das contas, devolveu a tarefa ao governo federal oito meses depois", destaca o texto.

"Playboy mimado"

No início do ano, uma publicação na página do PT no Facebook gerou polêmica. Também com críticas a Campos, o texto chamou o então governador pernambucano de "Playboy mimado" e "tolo".

A publicação dizia ainda que ele era um candidato "sem projeto, sem conteúdo e sem compostura política" para disputar a Presidência da República neste ano.

Na ocasião, Campos também usou a mesma rede social para responder e disse que não iria se pronunciar sobre o que chamou de "ataque covarde" feito contra ele.

O PSB então divulgou uma nota, assinada pelo vice-presidente do partido, o deputado Beto Albuquerque, repudiando "as agressões do PT". "Fica evidente o desespero da direção do Partido dos Trabalhadores frente à discussão democrática do PSB em ter candidato próprio à Presidência da República em 2014", dizia o texto.

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